Olimpia 24 Horas

VACINA CONTRA A PÓLIO-Rotary Club de Olímpia Integração alerta sobre perigo da volta da doença

Postado em: 18/08/2022

Rotary Club de Olímpia Integração alerta e pede apoio de toda a população, de Olímpia, de todas as cidades da região e de todo o Brasil, para que todos, pais, mães, responsáveis se atentem para o perigo iminente da volta da Poliomielite no país.

Faça a sua parte. Vacine o seu filho, neto, sobrinho ou quem quer que seja e ajude a proteger o Brasil dessa terrível doença que deixou muitas marcas em muitas famílias brasileiras. Pense nisso e faça a sua parte!

Atenção Olímpia e Região! O Rotary Club de Olímpia Integração, sob a presidência do empresário olimpiense Furquim, e toda a diretoria, vem atuando nos cuidados para que a POLIOMIELITE, uma doença que no passado assolou vários países do mundo, inclusive o Brasil, não volta nunca mais. Mas para isso é importante que todos colaborem. Cada um fazendo a sua parte, todos estarão protegidos. Pense nisso!

È importante frisar que ela ainda existe em alguns países do mundo (VEJA MATÉRIA COMPLETA NO FINAL DESTA REPORTAGEM) e por isso o controle para a continuidade da erradicação deve ser diário.

Mais uma vez o Rotary Club de Olímpia Integração entra em ação devido ao baixo índice de cobertura vacinal no país e em nossa região de Olímpia, Barretos, Rio Preto, Bebedouro e Catanduva.

Com esse descuido o Brasil corre o risco de voltar a ter casos novamente o que poderia prejudicar muitas pessoas assim como foi no passado.

ATENÇÃO! O Rotary Club de Olímpia Integração avisa que a Campanha de Vacinação contra a POLIO e de Multivacinação vem acontecendo em Olímpia e em todo o estado de São Paulo, desde o dia 08 de Agosto e vai até 09 de Setembro desse ano (2022).

Por causar infecção na medula, a Poliomielite causa sérias sequelas motoras, prejudicando o desenvolvimento


QUEM DEVE SER VACINADO?

Menores de 05 e 15 anos de idade devem ser vacinados.

Procure uma UBS mais próxima de sua casa, em sua cidade e exerça esse ato de cidadania acima de tudo pois ninguém deseja mais que essa terrível doença, por um descuido nosso, volte ao Brasil. Pense nisso!

Brasil, PÓLIO nunca mais! Uma iniciativa do Rotary Club de Olímpia Integração.


Com taxa de vacinação no Brasil em 67% e primeiro caso nos EUA desde 2013, doença erradicada na maior parte do mundo volta a preocupar. Faça a sua parte! Pense nisso Agora e não deixe para Amanhã!

A poliomielite foi durante o século 20 uma das doenças infantis mais temidas. Ela pode atacar o sistema nervoso e, em poucas horas, deixar alguém paralisado. Quando paralisa os músculos do peito, a pessoa não consegue respirar. Assim, o pulmão de ferro semelhante a um sarcófago já foi uma visão comum nas enfermarias de pólio.

Tudo isso parece coisa do passado e há boas razões para termos essa impressão. A doença quase foi varrida da face da Terra. No Brasil, o último caso de poliomielite foi observado na cidade de Sousa, na Paraíba, em 1989. A doença é considerada oficialmente eliminada do território nacional há 27 anos, desde 1994.

No entanto, os Estados Unidos registraram neste ano seu primeiro caso de pólio desde 2013, que deixou paralisado um jovem adulto não vacinado.

Em Londres, cerca de 1 milhão de crianças receberão uma dose extra da vacina contra a poliomielite, após a descoberta de poliovírus no esgoto da capital britânica.

No Brasil, a taxa de imunizados contra a pólio caiu consideravelmente de 2015 para cá.

Desde que foram desenvolvidas, no início da década de 1950, as vacinas contra a pólio mudaram completamente a trajetória da doença.

Sem elas, 20 milhões de pessoas que hoje podem andar estariam paralisadas, estima a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A doença passou de um fenômeno global na década de 1980, para um problema restrito a apenas alguns países. E isso inclui o notável triunfo de a África ter sido declarada livre da pólio em 2020.

Embora o Afeganistão e o Paquistão sejam os únicos países onde a poliomielite ainda é considerada endêmica, a doença continua sendo uma ameaça para o resto do mundo.

Isso porque, primeiramente, a circulação da doença nesses dois países pode originar surtos em outros lugares.

O primeiro caso de pólio selvagem na África em mais de cinco anos foi relatado em uma menina de 3 anos no Malawi.

Foi a mesma variante encontrada no Paquistão —embora ninguém tenha certeza de como ela viajou de um país a outro. Em fevereiro, o Malawi declarou um surto de poliomielite selvagem.

Em segundo lugar, a vacina usada tanto em países endêmicos quanto para lidar com surtos pode criar um problema —é isso que está afetando o Reino Unido e outros países atualmente.

A vacina mais potente contra a poliomielite usa gotas orais de uma forma enfraquecida, mas ainda viva, do poliovírus.

É uma solução barata, fácil de administrar e que produz uma excelente imunidade, o que a torna ideal para responder a surtos.

No entanto, ela age causando uma infecção no estômago, por isso é liberada nas fezes das pessoas vacinadas. Isso pode espalhar o poliovírus para outras pessoas.

Em alguma medida, isso é vantajoso, pois imuniza indiretamente outras pessoas. Isso é conhecido como pólio por derivado vacinal.

Mas, ao passar de uma pessoa para outra, o vírus pode sofrer mutações e até causar paralisia novamente.

Esgotos de Londres

A vacina oral teve um enorme sucesso. Mas essa capacidade do poliovírus de mutar para sua forma mais perigosa é o motivo pelo qual os países buscam migrar para a injeção de vírus inativao (ou seja, morto) assim que erradicam a pólio.

O Reino Unido usa essas injeções desde 2004. Assim, o que agora está aparecendo nos esgotos de Londres é o vírus que veio do uso da vacina oral em outras partes do mundo.

Algumas das amostras revelam sinais de recuperação da capacidade de causar paralisia e a análise genética sugere que o vírus está se espalhando.

Esse mesmo fenômeno também está relacionado a amostras de pólio encontradas em esgotos nos EUA e em Israel.

Baixas taxas de vacinação

Para os totalmente vacinados, os riscos são insignificantes.

Para os não vacinados, no entanto, o risco de paralisia está entre 1 em 100 e 1 em 1.000, dependendo da idade.

Devido à baixa taxa de vacinação, o Brasil é um dos oito países sul-americanos que apresentam alto risco de volta da poliomielite, segundo relatório divulgado pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) em 2021.

A vacina contra a poliomielite é indicada para todas as crianças brasileiras num esquema de cinco doses. As três primeiras são feitas com o imunizante injetável e devem ser aplicadas aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Depois, os dois reforços (geralmente feitos com as gotinhas) são dados entre os 15 e os 18 meses e aos 5 anos de idade.

Nos últimos anos, porém, a cobertura vacinal tem deixado a desejar. Segundo os dados do próprio Ministério da Saúde, a taxa de imunizados contra a pólio caiu consideravelmente de 2015 para cá.

Há seis anos, 98,2% do público-alvo recebeu as doses. Em 2016, essa taxa caiu para 84,4% e se manteve nesse patamar até 2019. Em 2021, a imunização contra a doença foi de apenas 67,1%.

A faixa de cobertura vacinal recomendada para a poliomielite, de acordo com a Fiocruz, é de 80%.

Progresso ameaçado

A pólio parece uma doença do passado, mas o vírus encontrado nos esgotos de Londres, o caso de paralisia nos EUA e os baixos índices de vacinação no Brasil são um alerta para cada um de nós e para nossos governos de que não podemos ser complacentes com a pólio.

O progresso que fizemos pode ser desfeito.

Os desenvolvimentos científicos podem fazer a diferença: uma nova versão mais estável da vacina oral tem menos probabilidade de voltar a causar paralisia, por exemplo.

Mas, a pólio também precisa ser combatida nos dois países endêmicos restantes —caso contrário, a ameaça de surtos sempre estará presente.

E esse é um desafio que não envolve apenas ciência ou dinheiro, mas também questões políticas e sociais.

Os EUA foram criticados por prejudicar os esforços para derrotar a pólio quando usaram um falso programa de vacinas para tentar encontrar o ex-líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden.

Estamos muito perto de erradicar a pólio, mas estamos nesse ponto há muito tempo.

A doença hoje é uma ameaça contida, mas não será extinta até que seja erradicada em todos os lugares. (Fonte: James Gallagher - Correspondente de saúde e ciência, BBC News/UOL Viva Bem/https://www.bbc.com/portuguese/internacional-62514289... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2022/08/12/por-que-poliomielite-volta-a-preocupar.htm?cmpid=copiaecola)

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
Juliao Pitbull - MTB 53113

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