UNIFEB promove ações de conscientização em sintonia com o Setembro Amarelo
Postado em: 16/09/2022
Com o lema “A vida é a melhor escolha!”, o Centro Universitário desenvolveu atividades de prevenção ao suicídio
Barretos, 16 de setembro de 2022 - Nesta quarta-feira (14) o UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos) organizou atividades em adesão à campanha Setembro Amarelo que trata sobre a prevenção ao suicídio. O material utilizado na ação segue as diretrizes da ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) que neste ano trata do tema seguindo o lema “A vida é a melhor escolha!”.
Os alunos participaram de uma intervenção durante o intervalo das aulas, organizada no Espaço da Pedra, com a presença de professores e monitores esclarecendo dúvidas sobre o tema. O local foi todo decorado com balões amarelos, em alusão à cor da campanha, e os alunos também puderam escrever mensagens de incentivo que foram afixadas num mural. Além disso, foi ministrada uma palestra com a psicóloga e mestre em psicologia do desenvolvimento humano, Débora Nogueira Tomás, que também atua como docente nos cursos de Pedagogia e Serviço Social do UNIFEB.
De acordo com a coordenadora da Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Inovação, Profa. Dra. Nathalia Garlich, a adesão à campanha Setembro Amarelo tem o objetivo de promover a discussão sobre a importância da prevenção ao suicídio. “Esse tema precisa ser amplamente abordado para que tabus sejam rompidos e que as pessoas possam se conscientizar em prol da saúde mental. Não podemos deslegitimar certos sentimentos e quando alguém estiver passando por momentos difíceis e de crise é necessário buscar ajuda e entender que a vida sempre vai ser a melhor escolha. A educação tem papel fundamental nesse tipo de iniciativa e discutir essa questão significa salvar vidas”, destacou.
SOBRE A CAMPANHA
Desde 2014, a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina), organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo, considerada a maior campanha anti estigma do mundo.
O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em 2019 foram registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de um milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.
Outras informações podem ser obtidas pelo site do UNIFEB e aproveite para seguir o Centro Universitário pelas redes sociais:
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NOTA DO OLIMPIA24HORAS
Aproveitando esse tema tão polêmico, como muita gente nos envia material e nos cobra sobre as postagens desses casos quando ocorrem, gostaria de esclarecer o motivo pelo qual nós do OLIMPIA24HORAS não publicamos suicídios.
É que nós seguimos a orientação de Manuais de Redação de grandes empresas jornalísticas brasileiras que proíbem que seja dada visibilidade aos casos de suicídio. Há uma espécie de acordo extra-oficial da imprensa, sem registros de quando começou, que determina a exclusão dos atos suicidas dos noticiários. No Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros o tema não é abordado diretamente, porém, no artigo 11, é determinado que o jornalista não divulgue informações de caráter mórbido, sensacionalista ou contrário aos valores humanos, especialmente em cobertura de crimes e acidentes. E também pelo fato que tal divulgação pode desencadear o chamado "fator dominó".
Basta reparar que quando um grande caso é divulgado na mídia, em seguida começam a aparecer outros casos parecidos.
Foi por exemplo a possível correlação que houve recentemente com o caso ocorrido no Rio Grande do Sul (Porto Alegre) onde um empresário matou toda a família no mês de abril desse ano. Menos de dois meses depois, no mês de julho também deste ano, um PM matou toda a família no Paraná. Ou seja, pode ser que houve uma ligação entre um caso e outro, daí a precaução nossa em não divulgar.
E por último, muitas pessoas, depressivas e que já tantaram algo dessa natureza, e, ouvindo em rádios, vendo na TV ou lendo em sites casos em que o suicida conseguiu tirar a vida, essa pessoa pode criar a coragem para tentar novamente, e talvez definitivamente.
Por tudo isso nós do Olimpia24horas optamos por não divulgar esse tipo de caso a não ser que envolva uma pessoa pública como recentemente uma comerciante de Olímpia mas que apenas noticiamos uma nota de falecimento sem detalhar os motivos e os meios.
É o que tínhamos à explicar aos que nos cobram publicações dessa natureza.
Obrigado a todos!
Julião Pitbull/Jornalista, diretor e editor
Olimpia24horas
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