Na terça-feira desta semana (5/5), mais uma ação da Polícia Ambiental de Barretos culminou com mais um flagrante de crime ambiental, dessa vez na cidade de Severínia.

Segundo o relato dos policiais envolvidos na operação, o flagrante ocorreu durante o atendimento de uma denúncia sobre aves silvestres mantidas irregularmente em cativeiro, no bairro Karina, município de Severínia/SP.

Denúncia recebida imediatamente os policiais ambientais voaram para o local indicado.

Era por volta das 09h40 da manhã quando a equipe da Polícia Ambiental de Barretos chegou no local e após averiguar a denúncia, de fato os policiais acabaram constatando o crime ambiental no local.

Segundo a PM Ambiental, no local foram encontrados um total de 14 (quatorze) aves silvestres em cativeiro e sem autorização do órgão ambiental.

No local estavam 05 canários da terra, 05 bigodinhos, 02 pintassilgos cabeça-preta, 01 azulão e 01 caboclinho branco, sendo que o caboclinho é uma ave rara e ameaçada de extinção.

O morador da casa ao ser questionado pelos ambientais disse que apanhou a maioria (das aves) em seu próprio quintal (nossa! verdade?) e que após alimentá-las, ele iria soltá-las em seu sítio. 

As aves foram apreendidas e foram submetidas a avaliação médica veterinária, e depois seriam libertadas em uma mata nativa da região, lugar de onde nunca deveriam ter sido tiradas, com exceção de duas aves que foram encaminhadas para um viveiro de triagem de aves silvestres, para trabalho de readaptação e posterior soltura.

Foi lavrada uma multa no valor de R$ 11.500,00 pelo crime ambiental registrado como Aves Silvestres em Cativeiro.

Penalmente o autor incorreu em crime capitulado no Art. 29 da Lei federal nº 9.605/98, com pena de detenção de seis meses a um ano, porém, responderá o processo em liberdade por se tratar de crime de menor potencial ofensivo.

Fica o alerta: quem tem “abundância” de aves no quintal de casa e resolove criar algumas delas, sem a devida autorização, fique atento pois qualquer hora pode chegar a ambiental e flagrar a situação irregular.

O melhor então a fazer é buscar orientação e legalizar as mesmas juntos ao órgão ambiental.

A Natureza agradece...