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SEVERÍNIA - COM MANOBRA DUVIDOSA ULYSSES É SALVO DE ABERTURA DE INVESTIGAÇÃO NA CÂMARA

Postado em: 22/11/2017

Como havíamos previsto, na Sessão ordinária da Câmara Municipal de Severínia na última segunda-feira (20), o vereador Ulysses Terceiro (Foto bem ao seu estilo: queixo duro) falou sobre quase tudo, menos onde foi parar os Mil Reais, dinheiro que ele está sendo investigado por ele ter supostamente recebido a quantia para a instalação de um Circo na cidade, objeto da denúncia contra ele feita por um cidadão severinense.

Manobra contestável e nunca antes vista, foi colocada em prática durante a Sessão da Câmara de Severinia na noite desta segunda feira , 20, salvando o vereador Ulysses Terceiro (PSDB) de ser investigado pela Casa de Leis Municipal. Oras! Se ele é inocente como afirma, porque temer tanto uma comissão o investigando? De forma ousada e muito diferente, foi permitido que Ulysses na hora da votação da denúncia, denúncia que o desfavorecia, que ele deixasse o plenário para assumir o seu segundo suplente de sua coligação, Eder da Farmácia, que empatou a votação em 5 a 5, para em seguida o presidente Breno Alves, desempatar favorencendo então Ulysses. Até onde se é sabido, ou o vereador fica impedido de votar, ou ele tem que previamente comunicar que não paeticipar, para assim ser convocado seu suplente, este podendo votar normalmente. Uma aberração.

Além da manobra suspeita, segundo informação de bastidores e recebidas por fontes deste site, pouco antes do início da sessão, Ulysses teria ameaçado vereadores dizendo que: quem votasse para abrir a denúncia, seria não só seu inimigo a partir daquele momento, mas teria ainda que suportar as consequências disso, o que teria gerado indgnação de parte dos vereadores e receio em outros. Mas receio de que? Não sabemos ainda...

A votação foi precedida de discursos onde os vereadores puderam expor sua opinião sobre a necessidade de abrir a investigação ou não. Em resumo, os vereadores Cafú, Cassio Joventino, Marcia do Taquinho, Salomão e Edvaldo, disseram que eram a favor da abertura de investigação por uma questão de  coerência, já que na sessão anterior votaram pra investigar o prefeito municipal, e que acreditavam que o vereador teria todo o processo para provar que era inocente, ou seja, quem não deve não teme. O vereador Salomão chegou a frisar, que se fosse com ele, ele mesmo faria questão de pedir aos vereadores para que VOTASSEM SIM a favor da investigação, assim ele poderia (e teria a grande chance de) provar sua inocência. Mas não foi o que aconteceu, com medo, muito medo, Ulysses Terceiro fez de tudo para se salvar, e conseguiu. Até quando? Não se sabe, é o tal ditado, a Justiça tarda mas não falha.

Já os vereadores, Babinha, Nenê Empreiteiro, Viviane, o suplente de última hora, Eder da Farmacia, Cheiroso e Breno Alves, se asseguraram no discurso corporativista, de que não queriam gerar atrito entre os vereadores, e que apesar de acreditarem na inocência de Ulysses, não seria bom que fosse aberta a investigação. Estranho! Porque não seria bom? Quem não deve não teme. Ou teme? Fica a pergunta...

Com a votação de 6 a 5, caso não seja feito nada a respeito da estranha e oportunista manobra na hora da votação, a denúncia fica encerrada no ambito da Camâra Municipal, mas pode prosseguir, caso desejar o denúnciante, no Ministério Público. Para isso ele teria que encaminhar a documentação para aquele órgão. Ficaremos de olho nos próximos passos...

Mas, que Ulysses se borrou todinho, ah! isso sim, borrou! Senão, não teria feito o estardalhaço que fez e usado até uma manobra condenável e antiética, manobra que não combina muito com uma pessoa que prega a ética e a retidão, mas abrir sindicância? Não! Isso não gente!!!

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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