Na noite fria desta segunda-feira (12), um caminhão Mercedes Benz ano 1981, cor branca, placas de Olímpia, descontrolado e sem seu motorista acabou batendo na parede e adentrando parte da empresa Panificadora Padoca, uma das mais famosas da Estância Turística de Olímpia, localizada na esquina da Praça Santa Rita.

Segundo o BO PM, o caminhão era conduzido instantes antes pelo motorista João Paulo Zamperlini Meniti, 58 anos, morador do bairro Jardim tropical I em Olímpia. João Paulo teria parado o caminhão no local e foi comprar pão na padaria.

Imediatamente após a comunicação do acidente feita pelo COPOM, para o local foram os policiais Cb Carmo Ribeiro e Sd Eneilson. Com a chegada da PM no local, havia uma pequena aglomeração de pessoas, algumas delas estavam com os ânimos muito exaltados, mas logo os experientes policiais conseguiram dominar e acalmar a situação que era de fato era muito tensa.

Após o controle da situação os policiais contataram o dono do comércio, Luiz Fernando Gueler e o motorista do caminhão, João Paulo que também ainda estava no local. Em sua versão o caminhoneiro contou que estacionou o caminhão regularmente na rua Amado Rodrigues de Souza, esquina com a rua Caetano Gotardi. Quando realizava compras na padaria ouviu um estrondo no prédio onde ele próprio estava, ou seja, na padaria. Quando saiu para olhar viu seu caminhão cravado na parede da empresa. O caminhoneiro finaliza seu depoimento alegando que foi agredido pelo dono do comércio.

CAMINHONEIRO ALEGOU TER SIDO AGREDIDO NO LOCAL
Consta ainda no BO que o motorista tentou retirar o veículo do local mas teria sido impedido por pessoas que estavam no local, uma delas, o dono da padaria momento em que João Paulo alegou que teria levado um soco nas costas.

EMPRESÁRIO NEGA AGRESSÃO
Por outro lado, Gueller contou aos policiais em sua versão que impediu sim o motorista de retirar o caminhão até a chegada da PM, mas negou que tenha agredido o mesmo. Gueller contou ainda aos policiais que estava no setor de produção de seu estabelecimento comercial quando ouviu um forte estrondo. Ao sair para para verificar viu o caminhão cravado em seu estabelecimento. Gueller afirmou ainda que após o acidente o motorista tentou retirar o caminhão e ele apenas o conteve e que em, nenhum momento desferiu soco no caminhoneiro. Esta é a versão na íntegra do empresário olimpiense.

Ainda no local dos fatos foi exigido pelos presentes que o motorista fizesse o exame de alcoolemia (famoso bafômetro) sendo então o mesmo conduzido para a UPA.

Lá, o médico de plantão, Dr Edmar Toscano de Britto, examinou João Paulo e atestou que ele não estava embriagado e nem com alterações psicomotoras como sugeriam algumas pessoas no local do acidente. Ou seja, tudo dá a entender que na realidade mesmo houve uma falha mecânica ou humana, não se sabe ainda, falha que fez o caminhão se movimentar sozinho, descer de repente a rua e quase provocar uma tragédia no local. Felizmente ninguém se feriu, foi mais o grande susto mesmo do caminhão batendo contra a parede frontal da empresa. Santa Rita estava de plantão naquele momento e felizmente o pior não aconteceu.

MOTORISTA E VEÍCULO LIBERADOS
Como a documentação do veículo e do motorista estavam todas em ordem, João Paulo foi liberado pelos policiais juntamente com seu caminhão sendo orientado ele e o dono da empresa quanto as possíveis providências cabíveis que o caso requer, mas em outra esfera que não na da PM. O que a PM devia fazer (e o fez) era registrar o caso e providenciar o exame de alcoolemia, exame que também não acusou a suposta embriaguez do motorista.Menos mal.