Depois de um brilhante trabalho de investigação a Polícia Civil de Olímpia esclarece Roubo e chega ao autor...É a Polícia Civil em ação!

Nesta semana a Polícia Civil de Olímpia, comandada pelo Delegado titular Dr. Marcelo Pupo de Paula, esclareceu mais um crime ocorrido na cidade. Trata-se do Roubo mediante ameaça contra o Taxista Orlando Moço, ato praticado por um elemento armado no dia 16 de Março passado.

O acusado e agora réu confesso trata-se de Carlos Alexandre da Silva (Foto via Facebook),  33 anos, morador da rua do Cipreste, COHAB II Olímpia.

Não vamos declinar o número da casa tendo em vista que a esposa se separou dele ao saber do ocorrido, portanto, desnecessário expô-la também já que ela não tem nenhuma ligação com o crime cometido pelo então marido dela.

O ROUBO AO TAXISTA
Segundo o BO da Polícia Civil, armado com um revólver, um ladrão ainda não identificado assaltou o taxista Orlando Moço (Foto), de 73 anos, ele que presta serviços no ponto de táxis Brasil, na estação rodoviária de Olímpia.

O veículo Fiat Doblo, 2014, branco, levado pelo ladrão mas foi recuperado no mesmo dia. Consta no BO inicial que também foi levado pelo assaltante um celular e cerca de R$ 450 em dinheiro.

CRIME ESCLARECIDO
Segundo nossa apuração, os invetigadores do SIG da delegacia de polícia de Olímpia chegaram ao autor do Roubo, Carlos Alexandre da Silva, após uma denúncia anônima recebida por um dos policiais. Com o nome do suspeito em mãos era só dar uma investigada nas redes sociais e pronto, estava na mão todos os dados do suspeito do crime. Era só sair em diligências para prendê-lo.

Ocorre que um dos investigadores foi até a casa do suspeito, na rua do Cipreste, COHAB II, Olímpia, algumas vezes, na tentativa de levá-lo para a delegacia para ser ouvido. Como Carlos não foi encontrado, o investigador deixou uma intimação para que ele comparecesse na delegacia para depor. Talvez avisado por familiares de que a Polícia Civil estava atrás dele, Carlos, que se diz dependente químico, acabou confessando à sua irmã, para surpresa dela, que ele era de fato era o autor do crime contra o Taxista. 

CARLOS SOME DE CASA
A partir do momento em que soube que estava na mira da polícia Carlos que já havia se separado da mulher da COHAB II, se afastou também da casa da irmã e desapareceu. Consta que ele não tinha mais residencia fixa e perambulava pelas ruas da cidade de Olímpia e Severínia, mas sempre fugindo da polícia.

Consta que a irmã o convenceu que o melhor era se entregar e em seguida procurar tratamento contra o uso de drogas. Carlos então acabou aceitando e foi levado para a delegacia pela sua irmã. Lá, Carlos confessou o crime em detalhes, mas negou algumas coisas.

O CRIME NA VERSÃO DO AUTOR CARLOS
Carlos contou que por volta das 18 horas daquele dia, ele estava no banheiro do terminal rodoviário quando viu o taxista voltando um troco para uma cliente. Ao ver o montão de dinheiro nas mãos de Orlando, o taxista, os olhos de Carlos cresceram e ele bolou um plano, para ele, "o plano perfeito". Mas quem disse que existe plano perfeito? 

O PLANO PERFEITO, NA CABEÇA DO AUTOR
Carlos foi até Orlando e o contratou para uma corrida até uma fazenda de João Mata na rodovia Armando de Salles Oliveira. Preço combinado, R$ 50 reais. Barato hein!? Os dois entraram no Fiat Doblô do taxista e rumaram para o local. 

O ANÚNCIO DO ROUBO
Lá, havia uma porteira quando Carlos então desceu pedindo que Orlando o aguardasse que ele ia pegar a mulher dele que estava no local. Nisso o taxista aproveitou para virar o carro, foi quando Carlos, o autor, se aproximou sorrateiramente do taxista, abriu a porta do carro e anunciou o Roubo dizendo: "Eu só quero o dinheiro do Senhor". Senhor! Educado o ladrão hein!?

Carlos afirmou que não portava nenhum tipo de arma de fogo, estava apenas com um isqueiro na mão. Com o dinheiro na mão, que ele afirma ser apenas R$ 330 e nao R$ 450 como informou a vítima no dia. Educado, se apossou do veículo dizendo ao taxista que deixaria o mesmo no trevo de Olímpia. Negou o furto de uma máquina fotográfica, uma lanterna mas assumiu o Roubo do dinheiro e do celular da vítima. 

Em seguida Carlos disse que foi até o trevo de Olímpia onde abandonou o carro e saiu correndo. Ocorre que ao correr deixou cair no chão o celular da vítima que ele havia roubado durante a ação.

FEZ COMPRAS DE COMIDA COM O DINHEIRO
Carlos contou que gastou o dinheiro comprando gêneros alimentícios. Que se arrependeu e que está disposto à se internar para se tratar do vício em drogas.

Este então foi o depoimento de Carlos, que depois de um brilhante trabalho dos investigadores do SIG da Polícia Civil de Olímpia, comandados pelo delegado Dr. Marcelo Pupo de Paula, confessou o crime alterando apenas alguns dados. Agora, como Carlos foi pego fora do flagrante, ele vai responder o processo de crime de Roubo, Artigo 157 do Código Penal Brasileiro, em liberdade. Se condenado poderá pegar de 4 a 10 anos de cadeia, em regime fechado. 

DETALHE, CARLOS JÁ PUXOU VÁRIOS ANOS DE CADEIA
Segundo o que apuramos de forma extra-oficial, Carlos já ficou preso durante vários anos pelo mesmo tipo de crime, Roubo.

VEJA ABAIXO A MATÉRIA COMPLETA DO ROUBO AO TAXISTA

Armado com um revólver, um ladrão ainda não identificado assaltou o taxista Orlando Moço (Foto: Ifolha), de 73 anos, que presta serviços no ponto de táxis Brasil, na estação rodoviária de Olímpia. O veículo Fiat Doblo, 2014, branco, levado pelo ladrão já foi recuperado. Também foi levado pelo assaltante um celular e cerca de R$ 450 em dinheiro.

O roubo aconteceu na tarde de quinta-feira, por volta das 17h30, quando um elemento magro, estatura mediana, rosto fino, branco, aparentando 35 anos, contratou uma corrida para ser levado até a fazenda João Mata, no bairro Córrego do Capim.

A corrida foi contrata por R$ 50 e o rapaz alegava que iria buscar sua namorada na fazenda. Segundo o taxista, quando chegou na estrada próximo a fazenda, ele pediu para  parar, alegando que o proprietário da fazenda não gostava que carros estranhos entrassem na propriedade.

Segundo Orlando Moço, o ladrão chegou a pagar a corrida e pediu para ele esperar que iria buscar a sua namorada. No entanto, depois de caminhar alguns metros, o elemento retornou armado de um revólver e anunciou o assalto. O taxista afirmou que chegou a ser chutado pelo ladrão que exigiu o celular e o dinheiro. Em seguida pegou o carro e fugiu.

Terminal Rodoviária de Olímpia, local onde fica o Ponto de Táxi

De carona, o taxista, conseguiu voltar para Olímpia e comunicar a Polícia Militar. Contou Moço, que foi um filho de um companheiro do ponto de táxis, que viu seu carro abandonado no bairro do “Baixão” e avisou a polícia. O carro apresentava avarias na parte dianteira e traseira.

Do interior do carro o ladrão levou uma lanterna e uma máquina fotográfica marca Sony. Até o final da tarde de sábado (18) o ladrão ainda não havia sido identificado. (Fonte: Ifolha)