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RIOPRETO SHOPPING - Exposição homenageando Chico Buarque abre no dia do aniversário do artista

Postado em: 15/06/2018

Um dos maiores gênios da nossa MPB e um grande poeta. Chegou o mês do projeto `Desenhando com os gênios da MPB´ homenagear Chico Buarque, com as telas de Daniel Firmino, Doroteia Marra e Orlando Fuzinelli. A abertura da exposição acontece no dia 19 de junho, data do aniversário do artista, e vai até dia 29. Este ano ele completa 74 anos.

O projeto “Desenhando com os gênios da MPB” teve início em agosto, com a proposta dos artistas plásticos convidados a participar se inspirarem em músicas dos gênios homenageados.
E o que não faltou para Firmino, Doroteia e Fuzinelli foram grandes sucesso de Chico Buarque para inspiração, como `Geni e o Zepelim´, `Retrato em preto e branco´, `A banda´, `Construção´, `Vai passar´ e outros.
`Desenhando com os gênios da MPB´ teve início em agosto de 2017, com homenagem ao músico Gilberto Gil, pelos artistas Eduardo Bittencourt e Marcelo Lopes; em outubro foi a vez de Zé Ramalho, com os artistas plásticos Edna Stradioto e Rafael Cubone; em dezembro, Rita Lee pelas artistas Germana Zanetti e Jane Ferrari; em janeiro, Tim Maia por Wild Wilde; em fevereiro, homenagem a Martinho da Vila e Clara Nunes, com ilustrações de Wesley Estácio e Hélio Kaname; e em março, homenagem a Elis Regina, com telas de Eliara Bevilacqua; em abril, Raul Seixas pelo caricaturista Lézio Júnior e o artista plástico Rodrigo Silva; e em maio, Tom Jobim, com telas de Ary Salles e Eduardo Bittencourt. O projeto termina em agosto homenageando Caetano Veloso com telas de Valdenir Bonfim.


Sobre os artistas plásticos
 

Daniel Firmino
Daniel Firmino da Silva nasceu em São José do Rio Preto-SP no dia 1º de setembro de 1951.
Envolvido com temas sociais, é um dos fundadores da Associação Rio-pretense de Belas Artes (Arba), e se destaca entre os nomes da arte naïf no Brasil.
Com aproximadamente 10 anos, começou a fazer desenhos.
Não demorou para que ele começasse a ganhar prêmios, o primeiro veio quando tinha entre 15 e 16 anos.
Ainda não pensava em abraçar seu talento como profissão. Ele acreditava que o estilo acadêmico é que realmente era arte.
Os anos precisaram passar para que Firmino entendesse que ele era um artista primitivista.
Sua técnica foi bastante aprimorada nestes mais de 50 anos de carreira, mas seu desejo continua o mesmo: contar histórias através de suas imagens.
Entre os momentos de destaque de sua carreira, estão a entrega de um quadro para o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, em 1990; e quando descobriu ‘por acaso’, que tinha tela exposta na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Entre os prêmios conquistados estão: 1º lugar no Salão Paulista de Artes Contemporâneas; e menção especial na 9ª Bienal Naïfs do Brasil 2008, de Piracicaba.


Doroteia Marra
Doroteia nasceu em 18 de junho de 1957, em Araguari – MG. É professora de Arte, Práticas Pedagógicas, Musicalização e Oficina de Arte para os cursos de Pós-Graduação na DB Educacional – São José do Rio Preto. Fez suporte e supervisão de eventos e oficinas culturais no SESC Rio Preto, e cursos, oficinas e workshops em escolas e empresas: “Design”, “Desenho”, “Criatividade”, “Importância do Desenho Infantil”, “História da Arte”, “Arte Africana”, “Máscaras”, “Texturização de superfícies”, “Reciclagem de papel”, “Papel machê”, “Caixas e embalagens”, “Pintura moderna”, “Escultura em papel”, “Escultura em papelão (de caixas) ”, “Escultura em arame”, “Modelagem em Argila”, “Escultura de argila’, “Teoria das Cores” e outros.
Em 2015, lançou por conta própria duas edições dos livros para colorir – PARA COLORIR A VIDA.
Entre as várias exposições e participações como artista plástica estão: restauração dos vitrais da Basílica de São José do Rio Preto; participação no XV Salão de Verão de São José do Rio Preto participação no XIII Salão de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto; exposição de pinturas em Los Angeles; Prêmio Aquisição pela obra “Bolero das Orquídeas” – categoria moderna no XI Salão de Arte Contemporânea de São José do Rio Preto; exposição de pinturas em Nova York; prêmio Menção Especial pela obra “A Secreta Família” no Salão de Arte Moderna de Penápolis; rêmio de Honra ao Mérito pelo conjunto da obra no II Salão Oficial de Belas Artes de Matão; prêmio Medalha de Bronze pela obra “Desdobramento” na II Expoarte – Salão promovido pela Secretaria do Estado da Cultura de Estrela d’Oeste; prêmio de Honra ao Mérito pela obra “Descendência” no Salão Oficial de Belas Artes, de Matão.


Orlando Fuzinelli
Orlando Fuzinelli nasceu na cidade de Jurupema-SP, no dia 23 de julho de 1948.
Vivendo na área rural até seus 22 anos, ainda criança, rabiscava de lápis de cor e carvão as paredes de tábua de sua casa. 
Veio para São José do Rio Preto em 1976, onde passou a acompanhar os salões que existiam na época.
Seu desejo era pintar, mas se sentia inseguro por achar que seu traço era infantil. Foi então que descobriu que sua arte era o naïf.
Artista primitivista, Fuzinelli já participou de várias exposições coletivas, entre elas a “Brasil-Haiti”, que passou por Brasília, São Paulo, pela sede da ONU em Nova York, Haiti e Rio de Janeiro.
Entre suas exposições individuais está “Um Caipira de Raiz”, que ocupou espaço no MIAN (Museu Internacional de Arte Naïf ), no Rio de Janeiro.
Obras suas podem ser encontradas em museus, ou com colecionadores de países diversos como: Portugal, Dinamarca, Alemanha, Canadá e Nova Zelândia.


Sobre Chico Buarque
Francisco Buarque de Hollanda, ou simplesmente Chico Buarque, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de junho de 1944 e se tornou um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira.
Filho de Sérgio Buarque de Hollanda e Maria Amélia Cesário Alvim, com dois anos de idade mudou-se para São Paulo, onde o pai foi dirigir o Museu o Ipiranga.
Em 1953 a família partiu para temporada em Roma-Itália, respondendo a um convite feito ao pai de Chico, para dar aulas na Universidade da capital italiana.
Chico regressou ao Brasil em 1960 e no ano seguinte começou a produzir suas primeiras crônicas para o jornal da escola na qual estudava.
Em 1963 chegou a ingressar no curso de arquitetura, mas dois anos depois desistiu e focou na carreira artística.
Lançou seu primeiro álbum em 1966, quanto também venceu o Festival de Música Popular Brasileira, com a canção “A Banda”.
No festival de 1967, fez sucesso com “Roda Vida”.
No ano seguinte voltou a conquistar o título do Festival Internacional da Canção, com a música “Sabiá”, que fez em parceria com Tom Jobim.
O regime militar no Brasil fez com que Chico se exilasse na Itália, em 1969. Voltou no ano seguinte e tornou-se um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização no país.
Uma das canções de Chico Buarque que criticava o regime era uma carta em forma de música, que ele fez em homenagem a Augusto Boal, que vivia no exílio, e chama-se “Meu Caro Amigo”.
Em 1971 lançou o álbum “Construção”.
Chico sempre foi um fascinado por artes, tanto que o teatro e a literatura fazem parte da sua vida pessoal e profissional.
Em 1972 foi ator no filme “Quando o Carnaval Chegar”, de Cacá Diegues, para o qual havia composto várias músicas.
Em 1973 fez a trilha sonora do filme “Vai Trabalhar, Vagabundo”, dirigido por Hugo Carvana. E, em parceria com o dramaturgo Ruy Guerra, escreveu o texto e as músicas da peça “Calabar, o Elogio da Traição”, que acabou proibida.
Em 1974, Chico lançou o álbum “Sinal Fechado”, interpretando músicas de outros compositores.
Em 1975 lançou o disco “Os Saltimbancos”, uma fábula musical que ele traduziu e adaptou. As canções também serviram para a montagem teatral “Os Saltimbancos”.
Depois do show no Teatro Castro Alves em 1972, com Caetano Veloso e o do Canecão, com Maria Betânia, em 1975, Chico passa um longo período sem se apresentar, mas continua produzindo.
Chico escreveu e compôs as canções da peça “Ópera do Malandro”, com a qual ganhou o Prêmio Molière de melhor autor teatral de 1978.
Como escritor também lançou os romances: Estorvo (1992); Benjamin (1995); e Budapeste (2003).
Elis Regina, Milton Nascimento, Pena Branca & Xavantinho, Oswaldo Montenegro, Ney Matogrosso, João Nogueira com o maestro Marinho Boffa, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Rolandro Boldrin e a banda Engenheiros do Hawaii gravaram músicas de Chico.
Um grande clássico do cantor é a música “Apesar de Você”, que vendeu mais de 100 mil cópias em seu lançamento e acabou censurada pela ditadura militar. 
Uma característica marcante do trabalho de Chico é o uso do eu lírico feminino, onde trata de muitos temas pelo ponto de vista das mulheres.
Chico foi casado por mais de 30 anos com a atriz Marieta Severo, mãe de suas três filhas: Silvia, Helena e Luísa.
Em 1998, a Estação Primeira de Mangueira tornou o artista seu enredo, com “Chico Buarque da Mangueira”, e levou o título de campeã.  

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
Juliao Pitbull - MTB 53113

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