Dados são da Secretaria de Saúde de Rio Preto e de hospitais públicos e particulares

Pelo menos 319 profissionais da saúde de Rio Preto estão afastados do trabalho. São médicos, enfermeiros e técnicos que estão em isolamento social por ter tido contato com caso positivo da doença, por terem suspeita de contaminação ou por fazer parte do grupo de risco ao novo coronavírus. Os afastamentos são de profissionais que atuam nas unidades de saúde da Prefeitura, em hospitais públicos e particulares.

UBSF do Lealdade e Amizade é a utilizada para atender profissionais de saúde da rede pública de Rio Preto com suspeitas de Covid

Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Secretaria Municipal de Saúde, são 54 profissionais fora. A Saúde não especificou quantos desses foram para casa por suspeita, por isolamento ou por comorbidades. O secretário, Aldenis Borim, apenas afirmou que os afastamentos fazem parte de 131 pedidos. "Os que foram afastados foram analisados, examinados na UBS Lealdade e Amizade (referência para profissionais de saúde) e também pelo Cerest (Centro de Referência Especializado em Saúde do Trabalhador)", afirmou.

A Santa Casa, instituição que atende convênio e o Sistema Único de Saúde (SUS) do município, afastou outros 38 profissionais - entre eles um médico neurocirurgião que atestou positivo para Covid-19. "Estão afastados por precaução. De grupo de risco, nenhum (funcionário afastado)", afirmou o administrador, Valdir Furlan.

No complexo Fundação Faculdade Regional de Medicina de Rio Preto (Funfarme), com Hospital de Base, Hospital da Criança e Maternidade, Ambulatório de Especialidades, Instituto de Câncer, Hemocentro, HLab e Centro de Reabilitação Lucy Montoro, 114 profissionais estão em regime de férias. "São 67 colaboradores com mais de 65 anos, e 47 gestantes", informou em nota.

Ainda pelo SUS, no Hospital João Paulo 2º, há outros 31 profissionais da saúde fora do trabalho. Destes sete foram afastados por suspeita de Covid-19 e nove estão em isolamento social por recomendação médica. No Ambulatório Médico de Especialidades (AME), mais 23 profissionais estão afastados - 15 por ter tido contato com casos positivos, cinco por serem grupo de risco e 2 por sintomas de gripe.

Na rede particular, o Hospital Austa informou que afastou 36 profissionais. Dois foram para quarentena depois de atestarem positivo para a doença, nove por isolamento recomendado e 25 profissionais considerados como grupo de risco. Na Beneficência Portuguesa, 23 também estão em casa - 19 por gripe, sintomas considerados suspeitos também para Covid-19, e quatro por isolamento social. O Hospital Santa Helena e o Hospital de Moléstias Cardiovasculares (HMC) não informaram se têm profissionais afastados.
(Fonte: Diário da Região)