A Polícia Civil de Barretos, por intermédio dos agentes da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), com apoio de policiais da Central de Polícia Judiciária, Delegacia de Investigações Gerais, DISE Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes e Grupo de Operações Especiais, desmantelou, neste final de semana, uma rede que aliciava crianças e adolescentes para prostituição.

As investigações, presididas pela Dra. Denise Vichiato Polizelli Paro, Delegada da DDM de Barretos, apontaram, inicialmente, para duas mulheres, com idades de 45 e 20 anos, mãe e filha, respectivamente, as quais, através de redes sociais e aplicativos de mensagens, agenciavam meninas entre 11 e 16 anos, para se prostituirem.

Ainda de acordo com a polícia, os trabalhos revelaram que, aos finais de semana, as crianças e adolescentes eram levadas para uma casa, na zona rural da cidade e lá, pelo menos, quatro homens forneciam a elas bebidas, drogas e medicamentos e, em seguida, elas eram submetidas aos programas sexuais.

Apurou-se, ainda, que, por cada menina levada à casa, as aliciadoras recebiam R$100,00, repassando apenas R$20,00 reais para cada uma das vítimas, e após várias investigações, os agentes da DDM conseguiram identificar o proprietário da chácara e outros três homens que faziam parte da citada rede de exploração sexual.

Diante disso, a Delegada da DDM, Dr. Denise Vichiato Polizelli Paro, representou ao Judiciário pela prisão dos homens e dos aliciadores, tendo sido os Mandados concedidos pela Justiça.

No final da tarde de sexta feira, os policiais prenderam o dono da chácara, um empresário de 61 anos, estando ele no local em que eram realizados os encontros, no bairro Monte Alegre, em Barretos, e em seguida, foram presas as aliciadoras, em frente à casa delas, no Distrito de Alberto Moreira, em Barretos.

Na manhã de sábado, os agentes prenderam outros três homens, sendo dois de 54 anos e um de 52 anos, os quais são suspeitos de participarem dos programas sexuais.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição, e as investigações prosseguem para identificar outros envolvidos e outras vítimas.

Qualquer informação pode ser repassada à DDM de Barretos, através do telefone 17-3612-2845. (Fonte: Mazinho Dias/Barretos)