Lideranças destacam que é possível fazer política sem fundo partidário, a importância da formação de novas lideranças e a participação das mulheres na política

O partido NOVO abriu o 6º Encontro Nacional neste sábado (2), em São Paulo, e reuniu mandatários, filiados e voluntários de todo Brasil.

Com auditório lotado e clima entusiasmado de retorno aos encontros presenciais, as lideranças apresentaram o trabalho realizado como a mobilização contra o aumento do fundo eleitoral. O NOVO não utiliza o fundo partidario, nem o fundo eleitoral, e entrou esse ano com ADI para barrar o aumento de recursos do “fundão”. “Apesar de não termos conseguido impedir o aumento, a inicitiva teve repercussão nacional e despertou a indignação da população. Uma pesquisa mostrou que nove em cada dez brasileiros pensa que o fundo eleitoral deveria diminur”, disse Lucas Alburquerque, gerente executivo do Partido NOVO. A legenda também mostrou a performance dos mandatários do partido, que trabalham em 920 projetos legislativos, avaliaram e revogaram 278 leis obsoletas e com eficiência e boa gestão economizaram 115 milhões de reais.

O papel decisivo da Fundação Brasil NOVO na formação de novas lideraças foi também destaque do evento. A legenda tem qualificado os seus candidatos para ter quadros bem preparados. A entidade tem por objetivos a difunsão do interesse na vida política e formar mostrando a importâmncia da educação, política e cidadania, além de focar em estudos de temas políticos, econômicos e da administração pública. Para esse ano, o NOVO já tem mais de 500 matrículas para os cursos oferecidos pela Fundação. Em relação a 2018 o aumento de inscrições foi de 45%.

O partido sorteou sete dos postulantes que deverão participar das eleições de 2022, onde eles tiveram oportunidade de mostrar o que os mobilizou para a política e propostas para o público. Marina Helena, pré-candidata a deputada federal (SP), representou as mulheres desse grupo. “O que fizemos até agora não deu certo e só tem um jeito de tirar as pessoas da pobreza. Com a capacidade de gerar riqueza, pensar diferente, aprender com o erro e fazer o certo. Da para fazer diferente, mas não vai ser com um país de privilégios que só pensa e trabalha para si e com um salvador da pátria, que não existe”, afirmou.

A participação das mulheres na política foi o tema que fechou a manhã do encontro. Lideranças do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais contaram suas trajetórias e apresentaram o trabalho realizado nesses estados para incentivar maior participação feminina na vida política e no partido. 

Na tarde de ontem, o NOVO vai formalizar as pré-candidaturas para as eleições de 2022. O partido iniciará a disputa de outubro com Felipe d’Avila para concorrer à presidência da República; cinco pré-candidatos aos governos - Romeu Zema (MG), Vinicius Poit (SP), Paulo Ganime (RJ), Odair Tramontin (SC) e Aridelmo Teixeira (ES), além dos prés-candidatos Paulo Roque (DF) e Ricardo Mellão (SP) para o Senado. A legenda pretende também dobrar a sua bancada na Câmara dos Deputados e triplicar as cadeiras na assembleia legislativa.