Mãe da criança foi presa temporariamente. Menino chegou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia (SP) com hematomas pelo corpo. O pai do bebê, A.S.O., que é menor, foi apreendido.

A Polícia Civil de Olímpia investiga as circunstâncias da morte de um bebê de apenas 17 dias de vida.

Segundo o boletim de ocorrência, os pais levaram o filho, L.S.S., de apenas 17 dias de vida, para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e disseram que a criança havia se engasgado com leite.

Médicos tentaram reanimar o recém-nascido, mas não conseguiram e o bebê morreu. O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por exames.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Olímpia, o bebê deu entrada no hospital já sem os sinais vitais e com hematomas em diferentes partes do corpo.

A mãe da criança foi presa temporariamente nesta e encaminhada à cadeia de Bebedouro (SP). O caso é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O pai do bebê, A.S.O., que é menor, foi apreendido.

MÃE SUSPEITA DE MATAR O PRÓPRIO FILHO FOI PRESA PELA FORÇA TÁTICA

Segundo o que apuramos, a mãe da criança, J.A.S.M., foi presa na última segunda-feira (27), no Jardim Paulista, bairro onde mora em Olímpia, por uma equipe da Força Tática de Olímpia, formada pelos policiais Sgt Paneque, Cb Gustavo e Sd Andrioli.

Levada para a delegacia de Olímpia por força de um Mandado de Prisão Temporária,  ela ficou presa e à disposição da Justiça.

A mãe é suspeita de ter cometido Homicídio Qualificado pelo Motivo fútil - Doloso.

O pai do bebê, A.S.O., que é menor, foi apreendido.

A VERSÃO DA MÃE DO BEBÊ

A mãe da criança, J., declarou à Polícia que "o amásio dela, A., 17 anos, chegou do trabalho e foi dar mamadeira ao filho L. enquanto ela fazia o jantar. Que após o marido dar a mamadeira ao filho, esperou ele arrotar e colocou o mesmo na cama para dormir. Que em seguida foi jantar juntamente com o marido. Que após o jantar foram olhar o filho quando então perceberam que ele não se mexia e estava com a boca roxa, pele fria e não respirava". Segundo a mãe, "na cama havia sinais de que o bebê havia regurgitado o leite que acabara de mamar. Que imediatamente pegaram o carro e levaram L. para a UPA de Olímpia". No entanto, na UPA o médico responsável constatou o óbito.

INFORMAÇÕES DO IML DE BARRETOS QUE EMBASARAM A PRISÃO TEMPORÁRIA DA MÃE E APREENSÃO DO PAI

Segundo informações do IML de Barretos enviadas à Polícia Civil, "a causa da morte difere da versão narrada pela mãe J".

Segundo o IML "a morte foi violenta sim, diversa de morte acidental alegada pelos pais".

Segundo médico legista informou "a vítima apresentava diversas escoriações pelo corpo, tendo como causa da morte lesão no crânio".

Na delegacia de Olímpia, as informações foram usadas para embasar o pedido de Prisão Temporária da Mãe. "Diante da divergência das informações verificou-se imprescindível, para a cabal apuração dos fatos, a decretação da prisão temporária da investigada e apreensão do adolescente e amásio da investigada haja vista que por dedução possuem participação na morte do recem nascido, pois omitiram informações visando encobrir a real morte da vítima, seja para acobertar fato próprio ou alheio".

ADVOGADO LEO BOM É CONTRATADO PELA FAMÍLIA

Segundo o que apuramos o advogado olimpiense Dr. Leo Bom foi contratado pela família do menor, pai do bebê, para fazer a defesa dele. O advogado já está atuando no caso e apura todos os detalhes para ver se consegue que o adolescente de 17 anos, que tem emprego e residência fixa, mesmo sob medidas cautelares, possa responder em liberdade. Parada dura para o defensor já que o caso teve repercussão regional. (Olímpia24horas com G1)