Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - A NOVA E ETERNA ALIANÇA

Postado em: 15/03/2018

Todos nós conhecemos a palavra "aliança" e o seu significado. Vemos muitas pessoas levando no dedo uma aliança. Esta aliança representa, normalmente, o lindo compromisso entre duas pessoas que prometeram, diante de Deus e da Igreja, amor e fidelidade, e formar uma família que seja uma comunidade de amor. Este é o tema da Palavra de Deus deste domingo, que favorece o entendimento do verdadeiro sentido da Páscoa e da necessidade que nos preparemos para celebrá-la. Podemos afirmar que, se os noivos precisam preparar-se para formar uma família feliz, nós precisamos preparar-nos para celebrar a Páscoa, para que seja, como Deus quer, a transfiguração para a nossa vida e a nossa família, e a transformação deste mundo de corrupção e de violência num jardim de alegria e de paz.

A Páscoa que vamos celebrar já foi anunciada pelo profeta Jeremias (Jr. 31, 31-34) "Eis que virão dias, diz o Senhor, em que concluirei com a casa de Israel e a casa de Judá uma nova aliança; não como a aliança 'que fiz com os seus pais, quando os tomei pela mão para tirá-los da terra do Egito, e que eles violaram, mas eu fiz valer a força sobre eles’, diz o Senhor. Esta será a aliança que eu concluirei com a casa de Israel, depois desses dias, diz o Senhor. Imprimirei minha lei em suas entranhas e hei da escrevê-la em seu coração; serei seu Deus e eles serão meu povo. Não será mais necessário ensinar seu próximo ou seu irmão, dizendo: ‘Conhece o Senhor’ Todos me reconhecerão, do menor ao maior deles? diz o Senhor, pois perdoarei sua maldade e não mais lembrarei o seu pecado".

Na primeira aliança feita por Deus, através de Moisés, o povo comprometeu-se a "fazer tudo O que o Senhor mandar", e depois não cumpriu. Por isso, domingo passado lembrávamos como o Templo e a religião foram destruídos pelos inimigos. Assim, a Páscoa que vamos celebrar é só para os filhos da luz. A Carta dos Hebreus (Hb. 5, 7-9) nos apresenta Jesus, como homem, sendo exemplo para todos os filhos da luz, dizendo: "Cristo, nos dias de Sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem".

No Evangelho (Jo. 12,20-33): Jesus nos apresenta a nossa missão como filhos da luz. Exige mais do que palavras e orações. O que vale são as obras. Respondendo aos que desejavam conhecê-lo, disse: "Chegou a hora em que o filho do homem vai ser glorificado. Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua' só um grão de trigo; mas se morre, então produz muito fruto."

Jesus se identifica a um grão de trigo que deve morrer para que nós tenhamos vida. Para nós aprendamos que devemos trabalhar para que todos nós possamos viver. Esta é a Páscoa de Jesus e deve ser também a nossa Páscoa!

Monsenhor Antonio

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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