Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 6º Domingo de Páscoa - SER IGREJA

Postado em: 25/05/2019

Vimos, no domingo passado, quem é Igreja. Quem acompanhou as leituras de domingo passado, ficou sabendo “Quem é Igreja.” O mais importante é aprender a “ser  Igreja”. De nada serve saber quem é Igreja, sem fazer o que nós devemos fazer. Esta omissão dos que queremos ser chamados de cristãos nos faz colaboradores da corrupção e da violência que nos atormenta. Jesus de Nazaré, filho de Maria foi escolhido pelo Pai para mostrar-nos com o seu exemplo e ensinar-nos com a sua palavra o que precisamos fazer para “ser Igreja”, e o resume com estas palavras: “Eu vos dei exemplo para que vós façais a mesma coisa.” Assim Ele nos diz o que nós devemos fazer para ser Igreja. Como não entendemos estas palavras de Jesus, Deus nos fala para que compreendamos o que nós devemos fazer para colaborar na construção do “Novo Céu e da Nova Terra” de que nos fala São João no Apocalipse, e que é a missão de quem deseja fazer parte da Igreja de Cristo.

Jesus excluiu os traidores. Este foi o primeiro gesto de Jesus mandando embora a Judas antes de celebrar a Páscoa com os seus discípulos, na última ceia. Ele sabia que muitos intentariam introduzir na sua Igreja, coisas que não estão de acordo com a vontade do Pai. Judas foi o primeiro que O seguiu e entrou a fazer parte do grupo dos seus apóstolos, para conseguir o que ele queria, até entregar o Mestre por trinta moedas de prata. O livro dos Atos dos Apóstolos (15,1-29) afirma que “Vendo que o evangelho de Cristo era tão bem acolhido pelos pagãos, alguns fanáticos da religião judaica resolveram fazer propaganda de que os pagãos precisavam primeiro ser circuncidados. Isto obrigou a realização do Concílio de Jerusalém, com a presença de representantes de todas as comunidades cristãs. Depois enviaram a todas as comunidades o resultado: “Decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis: abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue dos animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes estas coisas. Saudações!”

São João, no Apocalipse (21,14-23) apresenta outra visão da Igreja: “Vi a cidade de Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus. Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel.” Para dar-nos entender que a igreja de Cristo está aberta para todas as nações do mundo, e protegida pela palavra de Deus divulgada pelos apóstolos. “Eles eram os alicerces, seu templo era o próprio Senhor, o Deus todo-poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz e a sua lâmpada é o Cordeiro.” Confirmando o que Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo.” 

Jesus disse a seus inimigos: “Destruí este templo e em três dias eu o reconstruirei.” São João, no seu evangelho (14,23-29) nos diz o porquê, com palavras de Jesus: “Se alguém  me ama guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. Isso é o que eu vos disse enquanto estava convosco. Mas o defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito.” Por isso, é o Espírito Santo a fonte de toda a vida do cristão. E, quando afirmamos que não sabemos o que dizer aos nossos filhos, ou que não temos coragem de enfrentar os problemas é porque não acreditamos que Deus esteja conosco.  

Monsenhor Antônio Santcliments Torras

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