Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 29º Domingo do Tempo Comum: A ÁRVORE BOA DÁ BONS FRUTOS

Postado em: 20/10/2018

“A árvore boa dá bons frutos!” Esta é a promessa garantida por Jesus e que, neste domingo, cercado de um ambiente tão diferente, a palavra de Deus nos convida a parar e pensar. Quem sabe se, envoltos de tanta maldade, não desconfiemos qual é a árvore capaz de produzir frutos tão amargos, tomemos providências e procuremos mudar de maneira de pensar e de agir para que, conduzidos pela sabedoria que Deus nos deu, consigamos dar melhores frutos. Hoje, Deus nos fala claramente que o problema não está nas árvores e sim em nós, as pessoas, que conforme a escolha que fizemos, seguindo a palavra de Deus, ou orientando a nossa vida pelas conversas dos homens, colaboramos para que a justiça, a segurança e a paz estejam presentes na terra, ou nos condenemos  a viver para sempre neste inferno de corrupção, de fome, de violência e de morte. Estes são os frutos amargos que nós produzimos e que precisamos engolir porque são da nossa colheita.  

          O profeta Isaías (Is 53,10-11) anuncia qual é a verdadeira árvore e modelo de todas as árvores que desejarem produzir frutos saudáveis para se alimentar e ajudar a transformar a vida de muitos, dizendo: “O Senhor quis macerá-lo com sofrimento. Oferecendo a sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura  e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor. Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu servo, o justo, fará  justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.” Estas palavras vão dirigidas à pessoa humana de Jesus, mas nos lembram, também, o nosso compromisso como cristãos e seguidores de Cristo. Por isso, como cristãos devemos ser presença de Deus no mundo. Quando nós, os cristãos, não somos esta presença, somos obrigados a suportar os horrores do inimigo. 

         São Paulo (Hb 4,14-16) nos lembra onde podemos encontrar sempre a força de que precisamos: “Irmãos, temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos. Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer da nossa fraqueza, pois Ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, então, com toda confiança, do trono da graça para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.”

          Jesus está nos mostrando qual é a missão de seus discípulos e de como os seus seguidores devemos estar sempre à serviço dos outros, quando dois dos seus discípulos aproximaram-se a Ele e disseram: “Mestre, queremos que faças por nós o que vamos pedir.” Ele respondeu: “O que quereis que Eu vos faça?” Eles responderam: “Deixa-nos sentar um a tua direita e outro a tua esquerda quando estiveres em tua glória.” A vontade de querer aparecer em todas as coisas, até na religião, já foi um dos problemas que Jesus teve de enfrentar com os seus discípulos. Quando os outros ouviram isso, indignaram-se com Tiago e João. Jesus chamou os doze e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações as oprimem e os grandes as tiranizam. Mas entre vós não deve ser assim; quem quiser ser grande seja vosso servo, e quem quiser ser o primeiro seja o escravo de todos. Porque o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgate para muitos.”

          Como o mundo seria diferente se todos os bispos, padres, religiosos, e cristãos meditássemos e imitássemos este exemplo que Jesus nos dá! Por isso, nós temos o mundo que nós construímos.

Monsenhor Antonio

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