Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 28º Domingo do tempo Comum - O LIBERTADOR

Postado em: 13/10/2019

           A missão da Igreja é libertadora. Ainda que muitos membros da Igreja sejam contrários à Teologia da Libertação, a Igreja de Jesus é essencialmente uma Igreja Libertadora. A prova que temos para fazer esta afirmação, é a lembrança de  que Deus prometeu fundar a Igreja depois que o homem deixou-se enganar pelo demônio e ficou escravo de sua teorias. Foi neste momento que Ele prometeu enviar outra mulher, livre delas e fiel à palavra de Deus, para ser a Mãe do seu povo. Esta é a missão de Maria, Mãe da Igreja e da Família Trinitária. Todos os que seguirem o seu exemplo serão seus filhos. Por isso Jesus foi o primogênito, o Libertador, com a missão de nos revelar a palavra de Deus, dar-nos exemplo de como nós devemos ser fiéis a ela, pagar pelo pecado que todos nós tínhamos herdado de nossos primeiros pais, para fazermos parte da Família de Deus. Por isso, no fim de sua vida, diz: “Eu vos dei exemplo para vocês façam a mesma coisa.” Para sermos, também, filhos adotivos de Deus.

          Neste domingo a palavra de Deus nos lembra de como podemos nos livrar da escravidão do pecado e recuperar a vida nova dos filhos de Deus e fazer parte de sua Família. Por isso, o Segundo Livro dos Reis (5,14-17), nos conta o fato de Naamã, o Sírio, que procurou o profeta Eliseu para que o curasse da lepra. Ele pediu que, ao passar pelo rio Jordão, mergulhasse sete vezes nas águas do rio. Ele o fez conforme o homem de Deus havia ordenado e ficou completamente curado. Indicando de que a mesma água que nos dá a vida material, no batismo, nos dá a vida espiritual, e nos liberta da escravidão do pecado. Voltou com toda a sua comitiva para junto ao homem de Deus e disse: “Agora estou convencido que não existe outro Deus em toda a terra, senão o que há em Israel.”

          Jesus nos diz no evangelho de Lucas (17,11-19) que só a Igreja tem o poder de libertar, não com a teoria e sim na prática: “Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam à distância e gritaram: Jesus, mestre, tem compaixão de nós! Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentai-vos aos sacerdotes” Enquanto caminhavam aconteceu que ficaram curados. Um deles ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados?” Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou.”

O sacramento da penitência é o sinal que Deus quer a liberdade para todos, tanto material como espiritual, porque só a liberdade completa nos traz a paz e nos faz felizes.

          São Paulo se gloria de ser escravo da Palavra de Deus porque encontrou nela a verdadeira liberdade. Na segunda carta a Timóteo (2,8-13) Diz: “Caríssimo, lembra-te de Jesus Cristo, da descendência de Davi, ressuscitado entre os mortos, segundo o meu evangelho. Por ele eu estou sofrendo até as algemas, como se eu fosse um malfeitor;  mas a palavra de Deus não está algemada. Por isso suporto qualquer coisa pelos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus, com a glória eterna. Merece fé esta palavra: se com ela morremos, com ele viveremos. Se com ele ficamos firmes, com ele reinaremos. Se nós a negamos, também ele nos  negará. Se lhe somos infiéis, ele permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.” A palavra de Cristo é libertadora!

Monsenhor Antonio Santcliments Torras

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