Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 25º Domingo do Tempo Comum: Presença que incomoda

Postado em: 22/09/2018

No domingo passado a palavra de Deus pedia-nos que nós pensássemos como Ele pensa para que nós O imitemos seguindo o exemplo que Ele deixou-nos através da pessoa de Jesus. Nós precisamos seguir este conselho se queremos anunciar a palavra de Deus, como autoridade; não sendo assim, fingiremos anunciar a palavra de Deus falsificada pelas teorias humanas, como, infelizmente, ouvimos com demasiada freqüência. Não tendo coragem para pensar como Deus pensa, nos falta a valentia para defender a justiça que Ele pede que defendamos. Tornando-nos, desta forma, colaboradores nesta corrupção que atormenta o mundo inteiro.

O Livro da Sabedoria (2,12-20) afirma: “Os ímpios dizem: Armemos ciladas ao justo. Porque a sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir. Repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as falhas contra a nossa disciplina. Vejamos, pois, se é verdade o que Ele diz e comprovemos o que vai acontecer com Ele. Se de fato, o justo é filho de Deus, Deus o defenderá das mãos dos seus inimigos”.  Esta profecia vala para todos os tempos, quem é fiel à palavra de Deus, não precisa falar, a sua presença já incomoda aos que vivem ignorando a Deus e desprezando a Sua palavra, por isso são perseguidos e martirizados.

São Tiago (3-14-4,3) diz o porquê, os que vivem iluminados pela palavra de Deus, são diferentes tanto na maneira de pensar, como na forma de agir. E da palavra de Deus tiram a coragem para superar todas as dificuldades. “caríssimos, onde há inveja e rivalidade, ai estão as desordens e toda espécie de obras más. Por outro parte, a sabedoria que vem do alto é antes de tudo, pura, depois pacifica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento. O fruto da justiça é semeado na paz, para aqueles que promovem a paz”.

Jesus (Marcos 9,30-37), abre seu coração a seus discípulos, anunciando-lhes que estava chegando a hora de cumprir as profecias. Dizia-lhes: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens e eles o matarão. Mas três dias após a sua morte, Ele ressuscitará”. Com estas palavras, está-nos revelando duas verdades que não podemos esquecer: a primeira, Ele assumiu a nossa natureza humana, viveu como todos nós vivemos, e morrerá como homem. Por isso Ele poe dizer: “Dei-vos exemplo, para que vós façais a mesma coisa”. A segunda, que a morte é o principio da vida eterna. “Estando em casa Jesus perguntou-lhes: O que discutíeis no caminho? Eles porem ficaram calados, pois pelo caminho tinham discutido quem era o maior.” Pergunta que, com certeza, hoje dirige ao Papa, aos Bispos, aos Padres e todos os Cristãos, que enquanto Ele deu a vida para salvar seu povo, nós queremos aparecer a custa dos sofrimentos do povo. Até nisto, os discípulos de Jesus nos alertam. Agora só falta que aprendamos a lição para que o mundo fique melhor.

Monsenhor Antonio

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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