Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 24º Domingo do Tempo Comum - EXPRESSÃO DE AMOR

Postado em: 15/09/2019

Com estas duas palavras podemos resumir o que está faltando no mundo, que poderíamos reduzir a uma palavra: “Perdão” ou “Amor.” Porém, hoje, estas duas  palavras foram corrompidas pelo vírus diabólico do “egoísmo.” O perdão e o amor simbolizam as forças com as  quais Deus criou mundo e oferece a todo ser humano para que continue cuidando que este mundo seja um jardim grande e bonito, onde todos os seus filhos encontrem seu lugar para morar e possam viver em paz. Porém, o vírus do egoísmo que o diabo semeou no coração do homem perturba a vida de todos, e mudou o sentido destas duas palavras divinas. Agora todos nós precisamos sofrer as suas consequências. Mas, a Bíblia repete com insistência: “Deus quer paz para seu povo.”

          Quando Jesus nos ensina a rezar, uma das preces é: “Perdoai as nossas ofensas, como nós perdoamos a quem nos ofendeu.” Estas palavras revelam-nos duas verdades indispensáveis para nós vivermos em paz neste mundo, e conseguirmos a felicidade eterna. Se quisermos viver em paz, precisamos ser semeadores da paz; porque o ódio e a violência, gera mais violência, e, por este caminho nunca conseguiremos a verdadeira paz. Deus criou-nos para participarmos da Sua felicidade eterna, e nos oferece o perdão dos nossos pecados através da vida e da morte de Jesus, mas com a condição que, também, nós perdoemos aqueles que nos ofenderam.

          A palavra de Deus, que encontramos nas páginas sagradas da Bíblia, insiste no que chamamos de “Expressão de Amor.” Porque, na verdade, em suas páginas, desde a primeira até a última, encontramos, junto com criação do universo, a maior expressão da sabedoria e do amor de Deus para com toda a humanidade. Todas as leituras da missa deste domingo, são um resume desta realidade necessária para resolver a situação da corrupção e da violência que, hoje, atormenta a vida de todos, neste mundo, sem saber o que está acontecendo na outra vida.

          Na primeira leitura, tirada do livro do Êxodo, apresenta a realidade do povo de Israel que estava sendo escravo e maltratado pelo Faraó, no Egito. E Deus viu os sofrimentos do seu povo, chamou a Moisés que voltasse a Egito para livrar seu povo daquela escravidão, e os conduziu no deserto onde receberam toda a proteção de Deus. Por isso, alguns afirmam que Moisés é o símbolo do Salvador, ele libertou o povo de Israel da escravidão do Egito, e Jesus libertou todo o povo de Deus do pecado.

          São Lucas, no seu evangelho (15,1-32), lembra-nos as duas parábolas mais lindas inventadas por Jesus para que nós entendamos a confiança depositada no pecador, e com o carinho com que Ele o trata, na parábola do Bom Pastor que ao encontrar a ovelha perdida, coloca-a nos ombros com alegria e a leva para casa. E outra parábola, frequente em nossos dias, do pai que tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: “dá-me a par te de herança que tenho direito porque quero ir embora. Dias mais tarde, pegou a parte dele e foi embora e gastou tudo numa vida desenfreada. Quando terminou o dinheiro, sumiram os amigos e as amigas, e ele precisou procurar trabalho. Só encontrou um sitiante que o mandou à sua chácara para cuidar dos porcos". Neste momento lembrou: “Na casa do meu pai todos têm pão em abundância, e aqui, eu morro de fome. Resolveu voltar para a casa do pai. Estava ainda longe, quando viu o pai correndo, abraçou-o e mandou fazer uma festa: “porque ele estava perdido e foi encontrado.”

Monsenhor Antonio Santcliments Torras

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