Olimpia 24 Horas

MONSENHOR ANTONIO - 21º Domingo do Tempo Comum -  A EDUCAÇÃO

Postado em: 25/08/2019

Domingo passado, a Igreja celebrava a festa mais importante da Família Cristã, o dia em que a Mãe Maria foi levada pelos anjos, em corpo e alma, ao céu. È tão importante porque a onde está a Mãe há lugar também para os filhos. Ao fazer o comentário, lembrávamos que, se pela sacramento do Batismo, éramos filhos de Deus, passávamos a ser também filhos de Maria, porque Ela foi escolhida para ser a nossa Mãe. Deus demonstra a sua felicidade de Pai e da Mãe, pela alegria que os filhos trazem para toda a família no dia do seu nascimento, e até no dia do Batismo. Por isso, ficamos surpresos quando presenciamos, hoje, o comportamento de muitos adultos, jovens, e crianças causando tonto sofrimento a todos, chegando até a matar os colegas e os próprios pais. Diante desta triste realidade, todos nos perguntamos: Por quê acontece isto?                       

          A palavra de Deus, deste domingo, convida-nos a pensar porque aquela criança que traz tanta alegria na sua chegada ao mundo, na medida em que vai crescendo, se transforme em causa de tanto sofrimento. A resposta pode ser resumida nesta palavra: EDUCAÇÂO.

          A Família Trinitária, que criou todas as coisas para que não faltasse o necessário a ninguém, providenciou para todos os seus filhos um pai e uma mãe que cuidassem de nós, material e espiritualmente, com o mesmo amor e carinho com que Ela nos deu a vida para que a alegria que transmitíamos no dia do nascimento continuássemos partilhando com todos, durante toda a vida, para contribuir na construção de um mundo cada vez mais feliz.

          A Escola para educar seus filhos, também foi encolhida por Deus, e, para que nós sintamos o relacionamento que existe entre o nosso Criador e os que devem educar-nos, escolheu o mesmo nome: o Pai. O Pai nosso que está no céu que criou-nos, colocou-nos na terra e confiou-nos a uns pais para que nos ensinassem a viver como irmãos. São Paulo, na sua carta aos Hebreus (12,5-13) afirma: “Qual é o filho a quem o pai não corrige? No momento mesmo, nenhuma correção parece alegrar, mas causa dor. Depois, porém, produz um fruto de paz e de justiça para aqueles que nela foram exercitados.” O mundo seria diferente se todos os pais educassem assim a seus filhos.

          Mas, hoje, aumentam cada dia mais os pais que acreditam que são os professores, nos colégios e nas universidades, que educarão seus filhos; esquecendo-se que a educação dos filhos é uma obrigação privativa dos pais. As escolas e os professores, assim como a Igreja e os sacerdotes, são só auxiliares. A educação fica impossível quando o governo tem o atrevimento de fazer leis para controlar a vida da criança, do jovem, ou controlar a autoridade dos pais. Quando isto acontece, toda classe de autoridade desaparece. São Lucas (13,22-30), resume o resultado desta falta de responsabilidade com estas palavras: "Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim, vós que praticais a injustiça.”

Monsenhor Antonio Santcliments Torras

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Jornalista responsavel:
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