Na cidade de Cajobi, na madrugada de ontem (segunda-feira, 14), uma equipe da Guarda Municipal, formada pelos GCMs Rafael, Zélia, Ednaldo e Leda, flagrou uma situação muito suspeita envolvendo quatro pessoas que estavam em uma casa em construção e que ao saírem do local acabaram abordados pelos GCMs, que contaram com o apoio da PM, através dos Policiais Militares Cb Marcio e Cb Ávila. Depois disso o BO foi grande, varou a madrugada e envolveu vários agentes e várias viaturas da PM e da GCM. 

Veja a seguir o quiprocó provocado por um olimpiense que sair de Olímpia para ir numa festa, mas lá em Cajobi, optou por outro plano que custou a sua liberdade.

No final tratavam-se de três menores da cidade e um maior de Olímpia, este último preso em flagrante e os três menores foram apenas ouvidos e liberados em seguida.

Segundo o BO PM tudo começou por volta das 00h30 quando uma equipe da PM, que patrulhava as ruas da cidade, e de repente, foi acionada por uma equipe da Guarda Municipal da cidade, formada pelos GCMs Rafael, Zélia, Ednaldo e Leda, para irem até a rua Antonio Manfredo, numeral 1001, uma casa em obras no centro de Cajobi.

Imediatamente os policiais voaram para o local solicitado e lá se depararam com os GCMs que informaram terem avistado quatro indivíduos no interior de uma casa em construção, situada naquele local, situação que acharam suspeita. Depois, desconfiados os GCMs disseram que retornaram lá na frente e ao patrulharem a mesma rua, avistaram caminhando por ela quatro pessoas. Neste momento eles se prepararam e partiram para a abordagem, mas antes, acionaram a PM para ir em apoio.

Com a chegada e apoio da PM no local os suspeitos foram todos abordados e identificados como o maior J.A.C.O, 18 anos, morador de Olímpia e os menores W. E.e a adolescente A., todos os menores na faixa de 16 anos de idade e moradores de Cajobi.

Submetidos à busca pessoal, com J., no bolso da calça dele os GCMs e PMs encontraram uma embalagem de cigarro vazia e interior dela havia um invólucro plástico transparente, contendo uma porção de maconha. Já na posse dos demais, menores de idade, nada de ilícito foi localizado com eles, porém todos eles exalavam odor característico de maconha nas mãos e no hálito.

Questionados, os quatro admitiram terem acabado de fumar maconha na casa em obras onde estavam. Na sequência os três menores contaram como conheceram J. e como foram parar ali naquela casa em obras.

Questionados agora individualmente para que os Policiais e GCMs entendessem a dinâmica do caso, os três menores foram ouvidos em separado e em uníssono, ou seja, com versões idênticas, eles declararam que estavam juntos na praça monsenhor José Maria Soares Bezerra no evento denominado "Festa da Batata Doce", e que lá se encontraram com J., o qual em dado momento da conversa lhes ofereceu maconha, sendo que por curiosidade, eles (os menores) resolveram experimentar a droga, ao que os quatro dali saíram e ao encontraram uma construção sem portas na citada rua José Manfredo, eles adentraram-na e, lá dentro J. tirou de seu bolso um cigarro de maconha, acendeu e lhes deu para que fumassem, um de cada vez, de modo que todos fumaram e, após consumirem por completo a droga, deixaram o local, momento em que foram abordados pela equipe da GCM e Policial.

Segundo o BO PM, muito embora os menores relatassem conhecer J., tal conhecimento era recente e sem convívio pretérito já que J. é de Olímpia, ou seja, para a GCM e PM era apenas um conhecimento supérfluo devido ao fato de eles terem se encontrado apenas nesta noite e em outro evento festivo recente na cidade, isso dias atrás. Ou seja, por terem se encontrado apenas duas vezes, para a PM e GCM não se tratava de uma amizade efetiva.

De acordo com o BO PM, ainda desconfiados, os Policiais e GCMs, querendo entender melhor a situação, em um curto diálogo novamente, mesmo porque, J. é de Olímpia e lá estaria apenas de passagem e hospedado na casa de uma amiga que não aqueles menores, e portanto, o fato de não serem os adolescentes de seu convívio, afastaria a incidência do artigo 33, parágrafo 3° da lei de drogas, e o lançaria, in tese, no artigo 33 caput, combinado com artigo 40, inciso VI, todos da lei 11.343/06, tipificação esta, sob a qual lhe foi dada voz de prisão em flagrante, com sua imediata condução ao plantão policial, juntamente com os menores envolvidos.

Antes porém, como de praxe, o detido J. passou por exame médico na Santa Casa local, e, com a expedição de um laudo clínico, ele foi levado junto com os menores para a central de flagrantes da Delegacia de Olímpia.

Na delegacia de Olímpia, o caso foi apresentado ao delegado de plantão, Dr. Rodrigo Souza Ferreira, que após analisar os detalhes do caso, firmou entendimento jurídico e decidiu ratificar a prisão de J., sob a mesma tipificação, autuando-o em flagrante delito, com posterior recolhimento ao cárcere onde ele ficou preso e à disposição da Justiça.

Finaliza o BO PM que a menor A., por força da Lei, foi revistada pela GCM Zélia, que foi acionada pelos GCMs especialmente para proceder esta revista. Rapidamente Zélia compareceu no local em apoio aos colegas e procedeu a revista na menor.

Depois, também como determina a Lei, no momento da condução dos menores ao plantão, a menor A. foi levada para a delegacia de Olímpia na VTR da Guarda Municipal de Cajobi, em companhia apenas da citada GCM Zélia, mas sob a escolta da VTR da PM e outra VTR da Guarda Municipal da cidade que levava o maior e os dois menores.

Resumo: olha só o trabalhão que esse J. deu ao sair de Olímpia para ir na Festa em Cajobi, e lá, ao invés de só festar, não, foi levar os menores para a "festa da maconha" em uma casa em construção. Deu no que deu né J.?

Mas tem mais ainda, não acabou. Acionada, a Conselheira Tutelar, plantonista de Cajobi naquela madrugada, Márcia, compareceu na delegacia de Olímpia onde assistiu os adolescentes que uma vez liberados, ela os levou de volta para Cajobi, entregando-os aos seus respectivos pais, que coitados, pensavam que os filhos estavam na Festa da Batata e jamais imaginavam que eles estavam era no rolê de maconha patrocinado pelo olimpiense J. 

Preso em flagrante J. passaria mais tarde por audiência de custódia onde seu futuro seria decidido: rua ou Cadeia!

Segundo o que apuramos, no final da audiência de custódia J. foi liberado mediante o pagamento de fiança e sob medidas cautelares. Ou seja, graças à Lei, ele está pronto para a "festa" de novo...Depois dessa será?

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