Olimpia 24 Horas

HOMICÍDIO EM OLÍMPIA - Suspeito do crime se apresenta à Polícia na presença de advogado

Postado em: 21/05/2020

Na tarde desta quarta-feira, 20, G.H.C., suspeito de ter assassinado a tiros o jovem Jonatan Tiago Petrinca Cerqueira, 25 anos, se entregou de livre e espontânea vontade à Justiça olimpiense.

Como se sabe G. estava foragido desde a data do crime, dia 13 de maio último, data do homicídio ocorrido no coração do bairro Jardim Santa Ifigênia em Olímpia.

Segundo o relato de G., ele que se apresentou na presença do advogado Dr. Leo Bom, alegou que manteve um relacionamento com a jovem E.T. durante um ano, não tendo filhos com ela, e, há dois anos aproximadamente, terminou o relacionamento com ela. Que recentemente, em dezebro do ano passado (2019) eles voltaram a se relacionar mas por pouco tempo. Que três ou quatro dias após se separar de E. novamente ele soube que ela iniciou um relacionamento com Jhonatan Petrinca (a vítima assassinada dias atras) mas que ele (G.) não tinha amizade com ele (Jhonatan).

Que na data de 25 de janeiro último, num sábado, ele fez uma festa particular numa chácara e que em dado momento do evento, chegou no local o Jhonatan acompanhado de seu tio R. e ambos começaram a ´dar novidade` (criar problemas) na portaria da festa (chácara) e para que a festa não terminasse G. deixou os dois, tio e sobrinho, entrarem no local mas que ele (G) não ficou perto deles.

Que em certo momento da festa, Jhonatan foi falar com ele. Segundo G. Jhonatan teria dito que estava namorando sua ex e que estava sabendo que a ex dele (Jhonatan) estava mandando mensagem para ele (G.) querendo ficar com ele. Jhonatan disse a G. que não era mais para ele manter contato com E. (ex de G. e atual de Jhonatan) e nem com a ex dele (R.) que segundo a versão de Jhonatan estaria mandando mensagem para o suspeito do crime G.

E, que caso ela (R.) continuasse mandando mensagem para ele (G.) ele (Jhonatan) ia matar G. 

Ainda na versão de G. neste momento Jhonatan teria desferido um soco nele e ele sacou uma arma de fogo e disse que ia matar G. ainda naquele dia mas as pessoas da festa, vendo a situação, apartaram os dois não deixando que nada acontecesse.

Que após os fatos ficou de olho em Jhonatan pois a qualquer momento poderia cumprir o que teria dito. Em seguida G. disse que viu quando ele passou a arma para o tio dele, R., após escutar que a PM teria sido acionada para ir ao local.

Que, passados alguns minutos o tio de Jhonatan, R., foi embora do local levando consigo a arma de fogo.

Que após esse entrevero, entre a festa e o carnaval G. disse que acabou encontrando Jhonatan em um posto de combustíveis quando Jhonatan teria dito a ele: ´e se eu quiser te matar agora`?

G. disse que ficou calado e que fingiu que não escutou a ameaça e foi embora do local.

Durante o carnaval G. disse que foi para a cidade de Guaraci onde logo encontrou Jhonatan que novamente teria dito a ele que o mataria caso continuasse naquele local. 

Que na data de 07 de abril levou sua moto para ser reparada na oficina mecânica no bairro Jardim São Francisco, Olímpia. Que quando estava no local chegou Jhonatan que novamente disse que iria matá-lo. G. disse que Jhonatan o pegou pela camisa levando ele para perto do peito dele. Que o dono da oficina disse que naquele local não aceitaria briga e que o fizessem em outro lugar.
 
G. disse que em todo lugar que estava se encontrava com Jhonatan e que ele fazia gestos apontando um dedo e como se fosse uma arma, ou seja, ameaçando que iria matá-lo.

Que no dia 13 de maio, na parte da manhã, ele foi até a Purina no centro de Olímpia levar um animal de estimação para tomar vacina e que se encontrou com jhonatan novamente o ameaçando com o dedo em sua direção e dizendo, indiretamente, que iria matá-lo. Que neste dia sua namorada D.A. estava junto e presenciou a ameaça por parte de Jhonatan. Que após vacinar seu cão ele foi para casa onde deixou o animal e sua namorada e desesperado com o que estava acontecendo e não mais suportando as ameaças que vinha sofrendo, ele acabou se encontrando com um amigo de nome J., para o qual contou tudo. E mais, que ele estava com medo de ser morto por Jhonatan. Que no dia do crime ele já estava com a arma de fogo devido as ameaças de Jhonatan. Que quando estava  saindo com seu carro, o Honda Civic,  cujo o mesmo não consta em seu nome, ele viu quando jhonatan passou de carro pela avenida (Constitucionalista de 32) e parou em sua frente para que ele (G.) batesse na traseira do carro. G. disse que desviou e seguiu em frente. Mais adiante ele disse que foi fechado por Jhonatan e ouviu ele dizendo que o mataria. Como os carros estavam emparelhados G. disse que estava com o vidro do passageiro aberto e Jhonatan com apenas meio vidro aberto do lado dele (motorista). Que ele conseguiu ver Jhonatan se virando de lado como se fosse pegar "algo". Que neste momento G. disse que pegou a arma e efetuou um disparo ainda de dentro de seu carro. Que após esse primeiro disparo não se recorda se os outros foram de dentro do carro ou se ele desceu para atirar outras vezes.

Que após atirar ele fugiu do local com seu carro. Indagado sobre a arma de fogo usada no crime  ele disse que a jogou no Rio Pardo no dia 15 de maio, pela manhã, quando seguia no sentido Guaíra usando seu carro o Honda Civic. 

G. finalizou seu depoimento alegando que temia pela sua vida pois Jhonatan era alto e tinha conhecimento que era envolvido com atividades criminosas.

Atenção leitor! Esta é a versão oficial de G. à Polícia Civil de Olímpia, suspeito do Homicídio ocorrido recentemente em Olímpia, fato em que acabou morto o jovem Jhonatan.

Segundo o que apuramos junto ao advogado Dr. Leo Bom, agora o delegado deverá ouvir todas as testemunhas, tanto pelo lado de G. como de Jhonatan, e formar a convicção dele. 

Enquanto isso G. vai responder o processo em liberdade e claro, com o acompanhamento total do advogado olimpiense Dr. Leo Bom contratado pela família.

Infelizmente a versão de Jhonatan não teremos e cabe as testemunhas agora darem uma luz para que a Justiça decida sobre o caso que infelizmente destruiu duas famílias, a do que matou já que seus pais estão sofrendo muito e jamais desejariam isso a ninguém, e a da vítima que sofrerá eternamente a perda de seu ente querido.

Que fique o exemplo e a triste lição de que uma desavença, por maior que seja, deve ser resolvida sempre na Justiça e nunca com ameaças constantes e muito menos ainda na bala. Como Jhonatan infelizmente morreu, o que de fato aconteceu cabe a Justiça apurar e julgar...


VEJA ABAIXO A NOTÍCIA COMPLETA DO DIA DO CRIME

HOMICÍDIO - Morre jovem baleado com 3 tiros no Santa Ifigênia. Autor fugiu...

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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