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GUARACI - Tentativa de abrir conta em Banco termina com um preso por suposto Documento Falso

Postado em: 02/07/2021

Na tarde desta sexta-feira (2), em Guaraci, uma movimentação intensa de policiais civis e militares na agencia do Banco Santander da cidade, chamou a atenção dos moradores da pacata cidade.

Afinal o que seria aquela movimentação toda no início da tarde de hoje? Era a pergunta que muitos fizeram na redação do OLIMPIA24HORAS. E claro, nós fomos atrás para ver o que de fato aconteceu em Guaraci nesta sexta-feira.

Segundo o Boletim de Ocorrencia registrado na Delegacia de Polícia Civil da cidade, o investigador Luis Carlos apresentou o investigado D.A.S. e a parte M.A.S. relatando que foi acionado para comparecer na agencia do Banco Santander, de Guaraci, onde estariam dois suspeitos de fraude contra o banco.

Que ao chegar na agencia bancária ele foi informado que D.A.S. há dias tentava abrir uma conta bancária pelo aplicativo e como não conseguiu, dirigiu-se até aquele agencia (Guaraci) onde apresentou documentos pessoais, CPF e RG e comprovante de endereço, e depois solicitado, declaração de imposto de renda, documento que foi apresentado dias depois.

Que nesta sexta-feira D. compareceu na agencia novamente querendo auxílio para abrir a conta pelo aplicativo visto que na agencia não foi possível. Segundo o BO PC a gerencia suspeitou de possível fraude, inclusive pesquisou e descobriu que dias atrás foi aberta uma conta com um RG tirado no Estado de Minas Gerais, na mesma data e que D. e ambas as pessoas eram da mesma cidade de Darcinópolis e o livro e as folhas do cartório eram quase idênticas e o CPF foi tirado apenas no dia 13 de maio de 2021. 

Segundo o BO PC, então se suspeitou que a declaração de imposto de renda apresentada pelo investigado D. era também falsa. Que após pesquisa na Receita Federal constou que no CPF do investigado não havia nenhuma declaração apresentada nos últimos dois anos. 

Segundo o BO PC, o investigado portava um cartão bancário do Bradesco, agencia de Urupês (SP) com o nome de D.A. e o mesmo alegou ser seu primo distante e que não tinha contato. Que ao encaminhar foto do investigado, o gerente afirmou ser o seu cliente e que os dados estavam divergentes do RG apresentado na Delegacia de Polícia de Guaraci onde aparecia como D.A.S., pelo menos o nome.

Diante da tantas divergências apresentadas - continua o BO PC - foi dada voz de prisão ao investigado D.A.S. no tocante a apresentação de documento particular (declaração de imposto de renda) falso.

A autoridade policial, delegada Dra. Debora Cristina Abdala Nobrega, após analisar os fatos, o depoimento do gerente F. e do investigador Luis Carlos, a pesquisa da declaração de imposto de renda apresentada pelo investigado D.A.S., como o investigado e a parte envolvida não quiseram se manifestar, ao menos se defender da acusação imposta, formou seu juízo de convencimento, determinando a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante Delito como incurso no artigo 298 do Código Penal Brasileiro (Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa) E, devido a pena ultrapassar 4 anos, e não ser afiançável na esfera policial, o autuado foi encaminhado para a Cadeia Pública de Colina onde ficou preso e à disposição da Justiça.

Segundo finaliza o BO PC, embora se tenha liberado a outra parte, M.A.S., por falta de comprovação de materialidade delitiva no momento, há a necessidade de aprofundamento das investigações, bem como contra D.A.S. sobre os documentos apresentados para a abertura de conta no Banco Bradesco de Urupês (SP); a pesquisa dos dados dos RGs de outro estado em nome de D.A.S. e D.A. (Minas Gerais).

Segundo o BO PC foram apreendidos os dois celulares que estavam sendo utilizados pelo autuado D. e seu "primo" M. e serão solicitados ao Juízo a quebra de sigilo telefônico para verificação dos dados móveis e se há conexão com outros delitos.

Segundo ainda o BO PC também será pedida a quebra do sigilo bancário do CPF do autuado.

Caso sejam constatados novos fatos delitivos serão instaurado novo procedimento persecutório. 

A Polícia Civil vai pedir a quebra de sigilo bancário e telefônico para continuar investigando todos os detalhes desse caso...Aguardemos!

Uma equipe da PM de Guaraci apoiou a Polícia Civil durante toda a ação policial.

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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