Olimpia 24 Horas

GUARACI - PM flagra dois homens em atitude suspeita mas eles acabam liberados na delegacia

Postado em: 01/10/2019

No início desta semana, mais precisamente na segunda-feira, 30, por volta das 00h43 da madrugada, na cidade de Guaraci, uma equipe da Polícia Militar, formada pelos policiais Cb Ferracini, Cb Amado e Sd Luiz Felipe, flagrou uma situação muito suspeita e decidiu investigar o caso em detalhes.

Segundo o BO PM, tudo começou quando a equipe policial patrulhava as ruas da cidade, e de repente, ao passarem pela rua Edmundo Marçal de Oliveira, numeral 858, bairro Vila Camargo, os atentos policiais avistaram um homem em  atitude suspeita. Tratava-se do indiciado Jean Carlos de Lima Taveira, 27 anos, morador da rua João Geraldeli, 18, bairro São Vicente, Guaraci.

Segundo o BO PM Jean foi flagrado, naquela hora da madrugada, mexendo em alguma coisa no pé de uma árvore. O que fazia aquele homem ali? Foi o que pensaram os policiais. E foi aí que eles resolveram dar uma geral no suspeito e no local.

Só que, no momento em que era realizada a abordagem, Jean tentou empreender fuga do local, mas claro, bem preparados os policiais conseguiram detê-lo rapidinho a poucos metros do local.

Durante busca pessoal realizada nele foi localizado em seu bolso a quantia de R$ 153 reais em grana e ainda um aparelho celular.

Após a revista nele os policiais foram dar uma geral no entorno de onde ele estava em atitude suspeita, foi quando nas proximidades da árvore que Jean estava, os policiais localizaram 01 invólucro contendo a droga cocaína e 02 trouxas de maconha.

Indagado sobre as drogas, a origem da grana e sua atitude suspeita ali naquele horário, consta no BO PM que o indiciado não soube explicar o que fazia ali e nem sobre as drogas e a grana.

Diante da circunstância e da suspeita, foi dada voz de prisão em flagrante delito para o mesmo, sendo ele conduzido até o plantão policial da central de flagrantes da delegacia de polícia de Olímpia.


INCONFORMADOS COM A PRISÃO DE JEAN, FAMILIARES ACIONAM O ADVOGADO DR. LEO BOM
Segundo o BO PM, durante a apresentação do autor e registro do boletim de ocorrência, compareceu no plantão policial em Olímpia o genitor de Jean relatando para advogado Dr. Leo Bom, que a essa altura já acompanhava seu filho e o orientava, que o entorpecente localizado não era de Jean, e sim de um indivíduo conhecido por Dorvalino, rapaz que segundo o BO PM de fato estava presente no local onde Jean foi surpreendido mexendo na árvore mas que ficou na dele, claro, para não ser preso também.


ERA HORA DE LOCALIZAR O PRIMO DORVALINO
Com base nos novos fatos apresentados pelo pai de Jean ao experiente Dr. Leo Bom, o delegado do caso foi informado quando então os policiais entraram em ação novamente, agora para deter este segundo elemento suspeito, Dorvalino.

Após intenso trabalho da equipe policial em Guaraci novamente, os esforçados policiais Cb Ferracini, Cb Amado e Sd Luiz Felipe, conseguiram deter também o suspeito Dorvalino dos Santos de Paula, 20 anos, morador da rua Alcebíades Menezes, s/nº, bairro Largo do Rosário, Guaraci.


DORVALINO ASSUME A "BRONCA"
Levado para a delegacia de Olímpia o arrolado Dorvalino, questionado pelos policiais e pelo delegado Dr. Cesar Aparecido Martins, ele acabou confessando ser de fato o dono dos entorpecentes. E mais, que ele realizava a mercância das drogas naquele local.


A VERSÃO DE JEAN NA DELEGACIA
Em seu depoimento na delegacia de Olímpia Jean declarou que de fato se encontrava naquele local pois havia acabado de sair da casa de sua namorada. Ele disse que caminhava pela rua quando foi abordado pelos policiais militares que já tinham abordado um grupo de quatro pessoas. Um dos homens abordados antes era seu primo Dorvalino. Jean disse que um pouco antes passou pelo grupo e cumprimentou todos eles. Que todos eles foram revistados e identificados mas que ninguém portava nada ilícito. Que foram sendo liberados um a um até chegar a sua vez. Que passou pela busca pessoal e depois os policiais foram até uma árvore onde acharam as drogas escondidas. Que os policiais disseram que as drogas eram dele mas ele negou ser o dono e também que estava mexendo na tal árvore. Jean negou que pratica o tráfico de drogas e que o dinheiro localizado com ele foi recebido como fruto de seu trabalho como servente de pedreiro. Que ele possui sim passagem por crime de tráfico de drogas e que ainda cumpre pena em liberdade. Que não tinha conhecimento de que havia drogas na tal árvore. E por fim Jean declarou que não tinha conhecimento que seu primo Dorvalino vendia drogas.


A VERSÃO DE DORVALINO NA DELEGACIA
Durante seu depoimento na delegacia Dorvalino disse que foi abordado junto com os quatro colegas na rua e que um deles era seu primo Jean. Que os policiais revistaram todos eles e nada foi encontrado de ilícito e que por isso ele acabou sendo dispensado junto com os demais colegas. Que Jean acabou ficando detido pelos policiais e foi levado para a delegacia de Olímpia. Que mais tarde, ao saber que seu primo ia ficar preso ele decidiu assumir a propriedade das drogas localizadas na árvore. Dorvalino confessou que estava traficando drogas no local e afirmou que escondia os entorpecentes na árvore. Que eram duas porções de maconha e uma maior de cocaína. Que a maconha ele vendia por R$ 10 reais e a cocaína por R$ 20 reais. Que vem traficando há uns 5 meses devido ao fato de estar desempregado e recebendo seguro desemprego. Que vendia a cocaína usando um pino que era utilizado para medir a droga e que antes de comprar o usuário primeiro cheirava o tal pino de "amostra". Que pouco antes da abordagem já tinha vendido 04 pinos mas no 'fiado" e, bom de conta e de memória, que ele não costuma anotar as vendas em lugar nenhum, que apenas guarda os nomes dos devedores e a quantidade na cabeça. Que não possuía, até aquele momento, nenhuma passagem pela polícia, a não ser um ato infracional quando ainda era menor de idade por tráfico de drogas também.

Por fim, Dorvalino afirmou que ele assumia toda a responsabilidade das drogas encontradas na árvore.


DELEGADO OPTA PELA INVESTIGAÇÃO MELHOR DO CASO
Após ouvir as versões dos primos, Jean e Dorvalino, ouvir também o experiente advogado Leo Bom, e analisar o caso, o delegado do plantão, por não formar um convencimento jurídico, decidiu então registrar apenas o BO Civil mas para investigar o caso mais a fundo e liberar os dois suspeitos, Jean e Dorvalino.


PRIMOS SALVOS PELO GONGO E POR DR. LEO BOM
Após o registro do caso e a apreensão das drogas, grana e celularesJean e Dorvalino foram liberados e foram embora para suas casas, na cidade de Guaraci, na companhia do advogado Dr. Leo Bom.

Claro, os dois, Jean e Dorvalino vão responder o processo em liberdade enquanto o caso será melhor investigado pela Polícia Civil.

Leia Também

Entre em Contato

(17) 99769-5656 WhatsApp

[email protected]

Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
Juliao Pitbull - MTB 53113

Cadastre-se e receba
Informativos
Olimpia24horas nas redes sociais