"A Câmara dos Deputados cumpriu seu dever cívico com o povo brasileiro e não aprovou a deliberação do Senado. Dada a escassez dos recursos, cada aumento de gastos implica em um estrangulamento de verbas, comprometendo a capacidade de execucão de políticas públicas.

Não faz sentido, portanto, antes de resolver o problema da falta de sustentabilidade da trajetória fiscal, promover aumentos de gastos obrigatórios" (Geninho Zuliani/Deputado Federal/DEM SP)

Olímpia, 25 de agosto de 2020 - Provando o compromisso com o controle de gastos públicos, o deputado federal Geninho Zuliani, do DEM/SP, votou na Câmara dos Deputados à favor da manutenção do veto a reajustes, mantendo decisão presidencial que congelou salários de servidores públicos.

No primeiro semestre deste ano, o governo federal lançou um pacote de socorro financeiro de R$ 120 bilhões a estados e municípios para serem usados no combate à pandemia. Em contrapartida, os municípios não poderiam reajustar salários de servidores públicos até o final de 2021. Porém, na semana passada, o Senado derrubou o veto do Presidente, permitindo o aumento de salários de servidores em todo o País e a proposta voltou para votação da Câmara dos Deputados, que rejeitou a decisão dos senadores.

"Após a sessão do Senado, os primeiros resultados já mostram uma consequência nefasta - alta do dólar, já comercializado a quase R$6, maior desestabilização da economia, que já vem abalada, com 55% dos brasileiros com redução de renda, sem contar os 9 milhões que perderam o emprego devido à pandemia. Acredito que, para evitar o colapso social, não deva ocorrer o reajuste nas folhas de pagamento neste momento e que o repasse financeiro proposto aos municípios deve ser concentrado em investimentos na área de saúde, auxiliando ações de enfrentamento à pandemia. Eu, em compromisso com o Democratas, votei favorável à manutenção do veto do presidente e apoio o ministro da Economia, Paulo Guedes!", declarou Geninho.

A Câmara dos Deputados manteve, em sessão do Congresso Nacional, proibição de reajustes e progressão funcional até 31 de dezembro de 2021 para categorias de servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, como os das áreas de saúde, segurança pública, limpeza urbana e serviços funerários.

Foram 165 votos contra o veto e 316 a favor.