Mulher presa em casa com drogas, grana e celulares com conversas sobre o tráfico de drogas alega que a "bronca" é do genro e não dela...

E uma atuante equipe da PM de Olímpia, formada pelos policiais Cb Vieira e Sd Hial, durante a apuração de mais uma denúncia anônima no bairro Jardim Santa Ifigênia, prendeu mais uma pessoa envolvida com o tráfico de drogas, e detalhe, desta vez trata-se de uma mulher: Maria José da Silva, 37 anos, moradora do mesmo bairro onde acabou presa durante a ação da PM.

Segundo o boletim de ocorrência o flagra ocorreu quando os policiais patrulhavam aquela região e deslocaram-se até o local dos fatos, avenida Constitucionalista de 32, numeral 376.

A LEI! Policiais Cb Vieira e Sd Hial, à serviço da sociedade e das pessoas de bem

Lá, conforme o BO PM, eles abordaram Maria José. Questionada sobre a denúncia recebida de que ela guardava drogas em casa, ela acabou não só confessando e confirmando a denúncia como ainda indicou aos policiais onde estavam as drogas e grana. Foram localizados na casa dela 14 pedras de crack, R$ 383 reais em grana viva e ainda 02 celulares com mensagens comprovando o tráfico de drogas exercido por ela, segundo relatou a PM.

Diante da localização das drogas, grana e celulares, Maria José recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de tráfico de drogas e foi levada para a delegacia de Olímpia.

LEO BOM DE NOVO!
Instantes depois chegava na delegacia de Olímpia o advogado olimpiense Leo Bom (Foto), especialista desta área criminal, ele que já passou a defender a mulher presa em flagrante pela PM.

Na delegacia, o delegado do plantão, Ricardo Afonso Rodrigues, após analisar os fatos, mesmo na presença do advogado Leo Bom, por convicção da real prática e com as provas do crime, inclusive dois celulares com conversas sobre o tráfico de drogas, decidiu ratificar a prisão em flagrante de Maria José que ficou presa e à disposição da Justiça.

Claro, Leo Bom vai continuar tentando em outras esferas a liberdade da mulher, começando pela Audiência de Custódia nesta terça-feira, 20.

A VERSÃO DE MARIA JOSÉ
Segundo o depoimento de Maria José ela declarou em sua versão que estava em sua casa quando chegaram os policiais informando sobre a denúncia recebida e indagando sobre as drogas. Que ela franqueou a entrada deles no local e indicou a gaveta de um armário na cozinha. Que lá os policiais encontraram as drogas. Que tais drogas não são dela e sim do genro Gustavo. Que os policiais encontraram o dinheiro na casa que ela disse desconhecer. Que não sabia a quantidade de drogas e nem de grana. Que é analfabeta. Que sabia que seu genro usava drogas. Que os policiais localizaram dois celulares e que um deles lhe pertence mas quem usava o mesmo era seu genro já que ela não sabe usá-lo. Esta foi a versão de Maria José durante seu depoimento na delegacia durante o flagrante, claro, já muito bem orientada pelo advogado. 

Após o resgistro do flagrante, as drogas, grana e os dois celulares com conversas sobre a prática do crime foram devidamente apreendidos e serão analisados posteriormente pelos investigadores da Polícia Civil de Olímpia.

Maria José passaria por audiência de custódia nesta terça-feira, e dependendo do entendimento do Juiz, ele pode até revogar a prisão para que ela responda o processo em liberdade. Não conseguimos contato ainda para sabermos o desfecho do caso.

Apoiaram os colegas durante o flagrante o CGP II Subtenente Queiroz e Cb Anderson.

LEO BOM CONSEGUE LIBERTAR MARIA JOSÉ
Segundo apurou o site OLIMPIA24HORAS nesta sexta-feira pela manhã, o advogado olimpiense Leo Bom conseguiu libertar Maria José ao ter um Habeas Corpus deferido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em favor de sua cliente Maria José da Silva.

Após a prisão em flagrante de sua cliente em Olímpia, Leo compareceu na delegacia de Olímpia onde acompanhou todos os passos do flagrante. 

No dia seguinte Leo Bom também acompanhou Maria José na audiência de custódia quando lá ela teve a prisão convertida para Preventiva, ou seja, ela iria continuar presa até o julgamento do processo.

Mas Leo Bom foi para o TJ-SP e lá, após impetrar um Habeas Corpus em favor de sua cliente, acabou obtendo êxito ao convencer a Justiça - mesmo diante das provas obtidas no flagrante - a soltar Maria José, claro, mediante algumas medidas cautelares.

Com a decisão da Justiça, nesta quinta-feira, 22, foi expedido o Alvará de Soltura e assim sendo Maria José regressou para sua casa no Jardim Santa Ifigênia, local onde deverá aguardar novas manifestações da Justiça.