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FESTIVAL DO FOLCLORE DIGITAL - Programação continua nesta terça com apresentações de 10 grup

Postado em: 11/08/2020

A 56ª edição do Festival do Folclore da Estância Turística de Olímpia, edição online, prossegue nesta terça-feira, dia 11 de agosto, com apresentações de 10 grupos. Após a abertura com os locutores, entra em cena o Maracatu AZ de Ouro, de Fortaleza, Ceará, que participou do Fefol em 2011.

Foi fundado em 26 de setembro de 1936 por Raimundo Alves Feitosa, com o objetivo de se criar um maracatu para o carnaval de rua de Fortaleza. Em 1937, desfilou pela primeira vez, com 42 participantes e foi campeão do carnaval de rua, em 1980. Nos anos recentes, ficou entre os 5 melhores maracatu de Fortaleza. Atualmente, possui 270 integrantes e é dirigido por Marcos Gomes e Lucineide Magalhães.

Segunda apresentação da noite, a Cia de Santos Reis “Os Visitantes de Belém”, de Olímpia, é dirigida por Geraldo dos Santos. Fundada há quase 20 anos, traz a animação dos instrumentistas e dos palhaços. Em sua apresentação, os palhaços representam os soldados do rei Heródes. “As fantasias e máscaras serviram para despistá-lo enquanto os reis magos visitavam o Menino Jesus, em Belém”, conta o diretor.

Tradicional no festival, a Congada Três Colinas, de Franca, São Paulo, será a terceira atração da noite. A festa de folia de reis e congada em Franca começou em 1960, com os irmãos Calito e Tininho. Foi na Praça Barão, onde se reuniram mais de 30 grupos, inclusive com transmissão ao vivo pela PRB5, emissora de rádio da época. Foi o primeiro encontro deste gênero. Na época, as folias faziam suas festas individualmente, mas os irmãos, que apresentavam um programa de auditório aos domingos, tiveram a ideia de fazer uma festa para reunir vários grupos em uma só apresentação. Como já faziam concurso de violeiros, resolveram também fazer um concurso de Folias de Reis, Várias Cias participaram, entre elas a Congada Três Colinas, uma das mais conhecidas também do Festival do Folclore.

Dois grupos de Lagarto, Sergipe, se apresentam na sequência: o Ciranda de Rodas e o Lavadeiras. Conta a história que, no ano de 1817, no Norte do País, na fazenda do Coronel Maximiliano Monteiro, os escravos durante as suas noites vazias criaram uma maneira de se divertir. Ao redor das fogueiras juntavam as mãos e formavam uma grande roda com cantorias e versos, animando os jovens e os velhos.

Daí foi criado este folclore que, nos dias de hoje, é chamado de Ciranda de Roda. Na época, com a permissão dos coronéis, começaram a dançar em todas as fazendas da região e dos seus arredores, até chegar às grandes cidades, sendo reconhecida como folclore brasileiro.

O grupo Lavadeiras conta a tradição das lavadeiras de roupas nas beiras dos rios e riachos próximos, com bacias, trouxas e gamela na cabeça. Enquanto lavavam as roupas, a cantoria seguia e as crianças brincavam e se banhavam nas águas. As roupas eram estendidas nos capins para alvejar. Depois de enxaguar, eram colocadas nas cercas de arame para secar. Enquanto isso, a música continuava transmitindo alegria, apesar da vida difícil que elas levavam. Os dois são coordenados por Maria Ione do Nascimento.

Mais uma Cia de Santos Reis, a “Filhos de Maria”, de Olímpia, entra em cena. Fundada em maio de 2008, é comandada por Lourival Correa, o popular Loro. Com 26 integrantes, participa dos Festivais do Folclore há 11 anos.

Sétima apresentação da noite, a Guarda de Moçambique do Instituto Cultural Reino do Rosário, de Timóteo, Minas Gerais, que completou 15 anos de atividades no dia 23 de maio. A data torna-se cada vez mais importante para a comunidade que cultua seus santos padroeiros de geração em geração. Fundado em 2005, o Instituto é o único representante da Guarda de Moçambique no Vale do Aço.

Atualmente, a Guarda de Moçambique é presidida pelo Capitão-mor Luís Fabiano dos Santos e por Medianeira Maria, como vice. São muitas as participações do grupo, composto por cerca de 70 integrantes que representam o município e o estado de Minas Gerais em vários festejos. Estiveram em Olímpia no ano passado.

Vilão de Santa Efigênia, de Catalão, Goiás, será o oitavo da programação desta terça-feira. Foi fundado em 1954, por Joaquim Coelho, também sob influência das festas realizadas em cidades mineiras. A principal característica do Vilão é as manguaras, enfeitadas com fitas coloridas em suas pontas e que chegam a até 2 metros de comprimento. Além das manguaras, os vilões, dispostos em duas fileiras, também evoluem com facões de madeira, que simbolizam a luta dos escravos. O apito do capitão dá o ritmo das batidas ensaiadas de uma vara na outra e é ele quem puxa o couro de vozes que canta em homenagem a Nossa Senhora. O caixeiro e o sanfoneiro puxam o ritmo. No total, são 46 integrantes.

O Rio Grande do Sul será representado no Fefol Digital por vários grupos. Um deles é o Departamento de Tradições Gaúchas Tropeiros do Ouro Negro, de Canoas, a nona atração da noite. Trata-se de um departamento ligado ao Clube dos Empregados da Petrobrás – CEPE, localizado na cidade de Canoas. Fundado em maio de 2012, o primeiro Patrão foi o Sr. Ociran Agosta de Freitas. Tem como lema “Trabalhando a riqueza e mantendo as raízes do Rio Grande”. Conta com aproximadamente 150 famílias associadas e a sua atual Patroa é Marcela Carlos. Internamente é organizado em quatro grupos de danças: invernada mirim, juvenil, adulta e veterana. Além do Departamento Jovem, Cultural e Truco.

A invernada adulta existe desde 2014 e participou de seu 1º ENART (Encontro de Artes e Tradição Gaúcha) em 2017. O grupo participou do Desafio Farroupilha, programa da RBS TV, em 2018, com o tema “Olhos do Coração”, que destacou a Inclusão Social nos CTGs, e está participando novamente neste ano, onde o tema é “Conte Comigo”, que homenageia os profissionais de saúde. A noite será encerrada com dois grupos folclóricos: a Cia de Santos Reis Mensageiros da Paz, de Jesus Delomodarme, que fez sua participação em 2016, no Fefol, e o Terno de Congo Xambá, de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, que tem 105 anos de fundação.

O Festival prossegue na quarta-feira, dia 12, com compliado das peregrinações e apresentações de grupos. 

O evento será transmitido todas as noites, nos canais oficiais do Festival do Folclore de Olímpia, no Facebook e Youtube. O evento é uma realização da Prefeitura, por meio da secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, com apoio promocional da TV TEM, de empresas e de associações culturais. A programação completa está disponível no site do festival. O Diário de Olímpia também está transmitindo o Festival Digital.

Mais informações:

http://www.folcloreolimpia.com.br

http://www.facebook.com/folcloreolimpiaoficial

http://www.instagram.com/fefoloficial

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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