Conhecida também como Janeiro Roxo, a iniciativa objetiva orientar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e as formas de evitar a doença. Em um balanço realizado pelo CTA, o município registrou uma redução de casos em mais da metade em 2018, passando de sete pacientes diagnosticados e tratados em 2017, para três pacientes no ano passado.

Durante as palestras, os Agentes Comunitários de Saúde e os enfermeiros são orientados sobre como identificar os principais sintomas que são: formigamento, cãibras recorrentes, manchas brancas ou avermelhadas com perda de sensibilidade ao tato e ao calor; bem como sobre a transmissão da bactéria que se dá de pessoa para pessoa quando se expele bacilos através do sistema respiratório superior, por meio da fala, tosse ou espirro.

Para os pacientes, explica-se como o tratamento é feito pelo CTA e a importância de procurar atendimento médico em caso de suspeita.

Segundo a chefe do CTA, Isabella Pereira Gonçalves, o paciente recebe tratamento gratuito do município e é monitorado por cinco anos após a cura.

“A hanseníase é uma doença de Saúde Pública e tem como porta de entrada a Atenção Básica nas UBS, sendo o CTA a referência para fazer o tratamento e o acompanhamento médico. Quando o paciente é diagnosticado com hanseníase já é iniciado o tratamento gratuito, sendo realizadas uma avaliação de capacidade a cada três meses e um monitoramento por uma equipe multidisciplinar que o estimula a cumprir todas as etapas até a obtenção da cura. Quando diagnosticado toda família também é monitorada.”, explica Isabella.

Além do tratamento e acompanhamento do paciente, o CTA é responsável por realizar uma busca ativa no município.

Em caso de suspeita de hanseníase, a Saúde orienta o morador a procurar a UBS mais próxima ou o CTA.