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COVID-19 - A 4ª dose: saiba por que é importante tomar o reforço da vacina

Postado em: 12/07/2022

Segundo especialista, idosos e pessoas imunossuprimidas são as que mais precisam do esquema vacinal completo

A Covid-19 pode até parecer estar dando uma trégua, mas o vírus continua circulando por aí e infectando pessoas diariamente. A verdade é que os dados epidemiológicos recentes mostram um crescimento no número de casos e consequentemente de mortes no Brasil, e isso se deve principalmente à circulação das subvariantes da ômicron BA.4 e BA.5, que são mais transmissíveis. A boa notícia é que estudos mostram que graças à vacinação, essas subvariantes têm suas ações atenuadas, gerando menor quantidade de casos graves e uma infecção com menor tempo de duração.

Com o cenário da volta à “normalidade”, boa parte da população, além de relaxar as medidas de proteção, também têm esquecido de voltar aos postos de saúde para completar o seu esquema vacinal, ou tomar as doses de reforço já disponíveis.

Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil aplicou mais de 450 milhões de vacinas contra o Coronavírus desde o início da vacinação. Mais de 91% da população recebeu pelo menos uma dose do imunizante, cerca de 85% está completamente vacinada (receberam as duas doses) - e apenas 53% da população vacinável tomou a dose de reforço, chamada popularmente de terceira dose.

Segundo o biomédico e coordenador do curso de Biomedicina da Faculdade Anhanguera, Lucas Freitas, todas as pessoas elegíveis devem tomar quantas doses de vacina estejam disponíveis e sejam recomendadas pelas autoridades de saúde.

“Alguns estudos têm evidenciado uma redução dos níveis de imunidade no período pós segunda dose (mas que ainda assim representa uma resposta celular relevante frente ao coronavírus), sendo que após a aplicação da dose de reforço há um aumento significativo (de até 25 vezes) nos índices de resposta celular e humoral (anticorpos). Por isso, essa estratégia tem demonstrado ser importante e uma ferramenta eficaz para auxiliar a proteção da população. É importante que todos estejam vacinados com as doses disponíveis para sua faixa etária”.
 

A vacina foi a grande responsável pela diminuição das taxas de internação (casos mais graves) e óbitos no Brasil, o que trouxe um cenário de controle da pandemia. “Para continuarmos vendo as UTIs vazias é essencial que as pessoas completem o esquema vacinal”, explica Freitas.

E é por conta dessa “redução” da proteção contra o vírus que muitas cidades e estados do País estão oferecendo o “segundo reforço”, popularmente chamada de quarta dose - inicialmente para profissionais de saúde, idosos e pessoas imunossuprimidas, estendendo gradualmente a proteção até para quem está na casa dos 30 anos.

“Por terem a saúde mais debilitada, as pessoas mais idosas têm o organismo mais propício a desenvolver as formas mais graves da doença. Por isso é importantíssimo que tomem o segundo reforço. Os estudos têm demonstrado que para esse público mais específico a quarta dose têm se apresentado como uma boa estratégia, aumentando significativamente a imunidade das pessoas vacinadas”.


PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINAÇÃO

A seguir, o especialista da Faculdade Anhanguera responde as perguntas mais comuns sobre a vacinação contra a Covid-19.
 

Quem deve tomar a quarta dose?
Profissionais da saúde, pessoas com mais de 50 anos ou outras pessoas com recomendação médica, que tenham tomado as três doses anteriores do esquema vacinal. A depender da localidade, pessoas na casa dos 30 anos também já podem receber a dose.
 

Por que é importante receber as doses disponíveis e indicadas para sua faixa etária?
Com o passar dos meses, é observada uma redução da proteção gerada pela vacina. Manter o esquema vacinal completo é garantia para, caso infectada pelo vírus, a pessoa não desenvolva formas mais graves da doença.
 

Vamos precisar tomar reforço da vacina para sempre?
Ainda não é possível afirmar isso, pois os estudos e evidências sobre a proteção são realizados com a evolução da pandemia. Alguns cenários são possíveis: o surgimento de novas vacinas que não necessitem de reforço; ou ainda atualizações das vacinais de forma anual, que protejam de novas variantes, assim como acontece com as vacinas da gripe.
 

As doses de reforço causam efeitos adversos?
Não há evidências sobre isso. O organismo das pessoas reage de forma diferente e pode apresentar reações após a aplicação de qualquer uma das quatro doses.
 

Posso tomar a vacina estando com sintomas de gripe ou resfriado, ou suspeita de Covid?
Não. A recomendação é que a pessoa espere a melhora dos sintomas para receber o imunizante contra a Covid.

Posso tomar a vacina estando com diagnóstico de Covid?
Não. Receber a vacina estando infectado atrapalha a resposta do organismo no combate ao vírus.

“É preciso reforçar que quem não recebeu a segunda e a terceira dose, dirija-se ao posto de saúde mais próximo para ser imunizado. Quem já foi infectado pela Covid-19 também precisa da vacina, pois só ela garante a proteção contra os casos graves”, finaliza o biomédico.

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