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COPA DO MUNDO 2018: o que os alunos podem aprender além do futebol?

Postado em: 12/06/2018 Por Cláudio Falcão*

Mundial é oportunidade de instigar os estudantes sobre as questões econômicas, sociais e culturais dos 32 países envolvidos

Em 1998, a Copa do Mundo realizada na França foi palco de uma partida histórica. Os inimigos políticos Estados Unidos e Irã se enfrentaram nos gramados e os norte-americanos perderam por dois a um. Já na Copa de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão, a seleção de Senegal conseguiu se classificar pela primeira vez e venceu a França, sua ex-metrópole e, até então, campeã mundial.

Já o primeiro país africano a vencer uma partida em Copa do Mundo foi a Tunísia – o fato só ocorreu em 1978, na décima primeira edição do campeonato. Muito antes disso, em 1942, o mundial foi cancelado devido a Segunda Guerra Mundial e só foi acontecer novamente em 1950, tendo como sede o Brasil. 

A partir do dia 14 de junho, todos os holofotes estarão voltados para a Rússia, a sede dos jogos de 2018. O fato levou o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, a dizer que o presidente russo Vladimir Putin usaria o evento para melhorar a imagem do país da mesma forma que Adolf Hitler usou a Olimpíada de 1936, em Berlim, para promover a Alemanha nazista. O caso abriu uma crise diplomática, potencializado pela morte de um espião russo em território britânico.

Todos esses casos são exemplos de que o torneio realizado de quatro em quatro anos pela FIFA ultrapassa o esporte e vai além de resultados, estádios e jogadores. A Copa do Mundo evidencia aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais do mundo. Além do mais, eventos esportivos internacionais reforçam o sentimento de identidade nacional e são usados, muitas vezes, como termômetro do nacionalismo dos países.

Nesse sentido, a Copa do Mundo acaba naturalmente sendo momento de discutir questões geopolíticas dos 32 países envolvidos ao centro do debate.  Para crianças e jovens nas escolas, é o momento de romper as barreiras do conhecimento utilizando a unanimidade nacional de forma criativa para instigar os estudantes, que, durante 31 dias, só terão olhos para o mundial.

O caminho? É o professor quem decide. Mas as possibilidades são infinitas e uma coisa é certa: quando a informação entra em campo, no final, o aluno é sempre o vencedor.
*Cláudio Falcão é diretor do Sistema de Ensino pH

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Jornalista responsavel:
Julio Cesar Faria
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