TUDO ERRADO! Guarda Municipal apoia Polícia Militar e juntas descobrem estabelecimento comercial irregular, venda de bebidas alcoólicas, menores no local e para complicar ainda mais um funcionário que cumpria Medidas Cautelares

Na madrugada deste sábado (29), por volta das 4h28, uma equipe da Guarda Civil Municipal de Olímpia, sob o comando do Major Rodrigues, foi acionada para averiguar um caso, a princípio, de Perturbação de Sossego. Só que lá o caso evoluiu para Estabelecimento Comercial sem alvará de funcionamento, portanto irregular e ainda menores local onde vende bebidas alcoólicas e essências de narguile. Para complicar um funcionário do local estava cumprindo Medida Cautelar por crime de Tráfico de Drogas.

Segundo relato da Guarda Municipal o caso aconteceu na avenida Cinquentenário do Folclore Olimpiense em uma determinada empresa.

Consta que a equipe da Guarda Municipal formada pelos GCMs Ana Paula (coordenadora da noite), Gonçalves e Rocha compareceu rapidamente no local ao ser acionada pelo PM Sgt Scarano.

Com a chegada da Guarda Municipal no local para apurar a denúncia de Perturbação de Sossego foi constatado que tratava-se de um ambiente sem ventilação, venda e uso de bebidas alcoólicas, uso de essência de narguile e a presença de menores no local como a jovem A.B.S.C., 17 anos, moradora do CDHU I de Olímpia e a jovem A.M.S., também 17 anos e moradora do Jardim Santa Fé, Olímpia.

Junto com as duas jovens menores de idade estavam V.P.M., autônomo, 31 anos, morador do Jardim São Francisco em Olímpia e R.O.F. morador do Jardim Menina Moça II, Olímpia.

A jovem menor de idade A.B. declarou aos Guardas Municipais que ela estava ali naquele local na companhia do maior V. Já a jovem também menor de idade, A.M. declarou que tinha ido até ali sozinha.

Segundo relato da Guarda Municipal o maior V. declarou que vende bebidas alcoólicas e essência de narguile ali naquele estabelecimento comercial só que os Guardas pediram a documentação do local e consta que V. demorou um tempão e no final nenhum documento foi apresentado, ou seja, na verdade, segundo a Guarda Municipal, o local estava funcionando de forma irregular e o setor de fiscalização da Prefeitura de Olímpia seria comunicado sobre tal situação.

Já o outro rapaz, também maior de idade, R.O.F. morador do Jardim Menina Moça II, Olímpia, declarou aos Guardas Municipais que ele trabalha naquele local. Só que ao pesquisarem a ficha criminal dele os atentos Guardas Municipais descobrirarm que ele está sob Medida Cautelar da Justiça por crime de Tráfico de Drogas, ou seja, jamais ele poderia estar frequentando e muito menos trabalhando ali naquele local irregular.

Também o caso de R.O.F. deve ser comunicado à Justiça tendo em vista que o mesmo descumpriu uma das principais Medidas Cautelares que é não frequentar esse tipo de local. Dependendo do caso pode até ser que ele perca o direito de responder o processo em liberdade, mas claro, quem decidirá isso será a Justiça.

O caso de Perturbação de Sossego foi comunicado à Polícia Civil, a irregularidade do estabelecimento comercial foi comunicada à Prefeitura de Olímpia, a quebra de medida cautelar foi comunicada à Justiça e as partes apenas ouvidas e liberadas.