Na cidade de Cajobi, nesta quarta-feira, 26, a PM foi acionada até a rua Henrique Guariente para atender um caso que a princípio envolvendo crime embasado na Lei Maria da Penha, só que lá a coisa aumentou. Veja!

Após ser acionada pelo Copom, uma equipe de polícia ostensiva foi despachada para o local sendo que na mensagem recebida do Copom, tratava-se de um caso de violência doméstica.

No local, em contato com a vítima e seu amigo, a vítima declarou ter sido agredida pelo amásio, sendo que em legítima defesa lhe desferira um golpe de faca. Neste momento a mulher exibiu a faca, ainda com sangue na lâmina, aos policiais.

A vítima contou ainda que o amásio, A., mesmo ferido, teria fugido do local ao saber que a polícia fora acionada.

Imediatamente a equipe policial, autorizada, ingressou na casa onde os policiais encontraram manchas de sangue no chão, por vários cômodos, e, em dado momento do diálogo com as partes ali presentes, os policiais foram informados de que o conflito familiar se dera por conta de que o amásio, em tratamento para recuperação de vício em drogas, teria tido uma recaída e, além de ter usado cocaína, teria mais drogas em depósito dentro de casa. Claro, os policiais foram checar a versão da vítima.

Avisados os policiais foram até um dos quartos onde encontraram na sapateira, um pé de tênis, dentro do qual haviam dois pinos de cocaína, droga que a mulher informou ser do amásio dela.

Ante o exposto, a vítima foi conduzida para a Santa Casa local, pois apresentava escoriações na face, pescoço e braços, sendo atendida pelo médico plantonista, que na mesma feita expediu o respectivo relatório e laudo médico da agressão sofrida pela mulher.

Ante a subsunção dos fatos, in tese, aos tipos penais insculpidos nos artigos 129, § 9º do cp, sob a égide protetiva da lei 11340/06 e artigo 28 da lei 11343/06, os policiais diligenciaram no encalço do amásio, porém sem êxito na sua localização.

Diante da ausência dele, as drogas, faca, vítima e a outra parte foram apresentadas no plantão da delegacia de Barretos, onde a autoridade de polícia judiciária deliberou pela lavratura de dois BOs PCs, sob a mesma tipificação.

Drogas e a faca usada pela mulher, segundo ela, para se defender, foram apreendidas pela Polícia Civil.

As partes foram ouvidas e liberadas em seguida.