A Polícia Civil de Barretos, por intermédio das equipes DIG/DISE de Barretos, com apoio de policiais civis de outras unidades do DEINTER-3 (Ribeirão Preto) e da Polícia Penal, através do Canil da Secretaria de Administração Penitenciária (Ribeirão Preto), desencadeou em Barretos a operação “5ª Avenida”, destinada a prender diversos membros de uma associação responsável pelo armazenamento, distribuição e venda de drogas na cidade de Barretos.

De acordo com a polícia, a investigação teve início no mês de março deste ano, a partir da prisão de três traficantes de drogas, quais agiam de forma associada e a partir disso, os investigadores passaram a analisar diversos documentos, os quais possibilitaram a identificação de outros membros que integravam a citada associação.

Apurou-se, no curso da investigação, que os membros da associação criminosa se dedicavam ao tráfico de drogas na região conhecida como “Matinha” ou “Brejinho” do bairro Zequinha Amêndola, sendo então montados diversos pontos de drogas em ruas variadas do bairro, constatando-se a existência de turnos de trabalho entre os traficantes em cada um desses pontos.

A polícia também verificou que os traficantes do no bairro, montavam barricadas com troncos de árvores nas ruas, impedindo a entrada de viaturas, dificultando o combate ao tráfico.

No curso das investigações, foram identificados os “patrões” responsáveis pelo abastecimento das “biqueiras”, e diante disso, foram solicitados para a Justiça (e concedidos mediante concordância do Ministério Público), 23 Mandados de busca e apreensão e nove Mandados de prisão contra os membros da citada associação criminosa.

De posse dos mandados, os policiais foram as ruas e conseguiram prender seis dos nove procurados e um dos investigados foi preso em flagrante por tráfico de drogas.

Ainda de acordo com a polícia, em um dos imóveis, onde reside a companheira de um dos indivíduos preso em março, foi localizada pasta-base de cocaína e mais de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) em dinheiro. A mulher também foi presa por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, sendo também apreendido um veículo na casa, o qual, segundo a polícia, era utilizado para a venda ilícita de entorpecentes.

O nome da operação, “5ª Avenida” faz alusão à forma pela qual os traficantes se referiam aos pontos de venda de drogas, sempre mencionando o número de cada rua onde se localizava o respectivo ponto (“terceira rua”, “quarta rua”, etc.).

Ao todo, participaram da operação 100 policiais civis dos DEINTER-3, divididos em vinte e cinco viaturas. (Fonte: Mazinho Dias/A Gazeta de Barretos)