O motorista R.D.A.O., 35 anos, morador no bairro Santa Helena, informou aos policiais do Distrito Policial que trabalha para uma empresa de transportes, e ele trafegava pela SP 345, retornando da cidade de Ribeirão Preto, sozinho e com o caminhão descarregado, e quando passou pela cidade de Ipuã,  na Rodovia Prefeito Fábio Talarico, próximo a usina Guaíra, percebeu que havia um veículo atrás do caminhão que não o ultrapassava, tendo a vítima, por duas vezes, dado seta para ultrapassagem segura, mas isso não aconteceu.

Em determinado momento este veículo tentou fazer a ultrapassagem e ao mesmo tempo foi fechando o caminhão, e ao perceber que poderia ser um assalto a vítima saiu pelo acostamento, lado contrário da pista, vindo a pegar uma estrada de terra paralela à rodovia.

Ao olhar para veículo que o seguia a vítima constatou que se tratava de um Vectra, cor prata, modelo mais novo, e da janela do lado do passageiro saiu parte do corpo de um indivíduo, o qual apontou uma arma com lanterna na ponta, não sabendo a vítima descrever nenhum detalhe sobre essa arma ou indivíduo, que veio a disparar contra seu caminhão.

Ainda assim a vítima não parou e seguiu em frente sendo perseguido pelo veículo Vectra até pegar novamente a rodovia, sendo que ao chegar próximo à ponte do Rio Pardo o motorista ouviu outro disparo de arma de fogo, todavia não parou e continuou a prosseguir pela rodovia, sendo perseguido por este carro até chegar ao trevo da Cidade de Maria em Barretos, fazendo a conversão para adentrar ao Coopercitrus.

Ao fazer esta conversão a vítima observou que o veículo Vectra havia ido embora, tomando rumo ignorado.

Indagado sobre busca por auxílio pelo rádio ou socorro no 190, a vítima alegou que ficou sem reação na hora e por isso não chamou a Polícia, e quando se viu libre da perseguição, telefonou para seu patrão comunicando os fatos e relatando que haviam vários furos de tiros pela cabine e caçamba do caminhão.

Não foi observada pela vítima a placa do carro ocupado pelos homens que tentaram roubá-lo, sendo o caso encaminhado ao setor de investigação.
Fonte: Mazinho Dias/Barretos