Na manhã da última quarta-feira, 28, a PM de Olímpia surpreendeu o menor M.V.P.O., 16 anos e morador do bairro Jardim Santa Ifigênia, Olímpia, segurando nos braços uma caixa de papelão. O que estava lá dentro? se perguntavam os policiais que patrulhavam a região e viram o menor em atitude suspeita.

Segundo o BO PM, durante patrulhamento pelo bairro os policiais Cb Vicentini e Cb Araújo, ao se depararem com a cena. partiram para a abordagem, mas o menor, ao perceber a intenção dos policiais, adentrou a rua Cinco correndo onde dispensou na calçada a caixa de papelão que segurava nas mãos.

Dando continuidade a tentativa de abordagem os policiais conseguiram interceptar o menor lá na frente e retornaram para o local onde a caixa foi jogada na calçada. O que teria dentro da caixa?

Aberta, dentro dela havia um Notebook da marca Semp Toshiba. 

Questionado sobre o aparelho o menor alegou que teria comprado de um indivíduo usuário de drogas. O valor pago? O menor contou que pagou a bagatela de R$ 30 reais. O menor contou ainda que não sabia a procedencia e que estava indo no centro da cidade para comprar um carregador.

Desconfiados do menor os policiais decidiram dar um pulinho na casa dele que fica ali por perto. Lá, um vizinho acompanhou as diligencias no local já que os responsáveis da casa não se encontravam.

Após buscas no local, como nada de ilícito foi encontrado, os policiais que neste momento contavam com o apoio do CGP II e sua equipe, apuraram com algumas vítimas de Furtos recentes mas nenhuma delas confirmou que aquele aparelho de origem suspeita era de alguém. Diante da incerteza os policiais decidiram apreender o Notebook que foi levado para a delegacia de polícia  juntamente com o menor.

Lá, o aparelho foi apreendido e o menor liberado após ser ouvido.

NOTA DO OLIMPIA24HORAS
Caso alguma vítima de furto reconheça o aparelho Notebook Semp Toshiba basta procurar a delegacia de polícia de Olímpia, localizada na rua São João, ao lado da Casa da Cultura, munido de Nota Fiscal ou documento que comprove a propriedade para que o mesmo possa ser recuperado.

Ou, caso a versão do menor suspeito seja real, o dono do aparelho que teria vendido por R$ 30 reais também pode (e deve) procurar a delegacia para reaver o aparelho.